Startups da América Latina vêm alta em aportes no primeiro semestre
Brasil foi responsável por mais de 42% dos aportes recebidos nos seis meses
O ecossistema de startups da América Latina teve um bom primeiro semestre, mostram dados da plataforma de inovação Distrito. As empresas tecnológicas captaram US$ 2,18 bilhões nos seis primeiros meses de 2024.
Esse foi o maior valor desde 2022, quando o ecossistema da região levantou US$ 2,75 bilhões. Na comparação anual, houve um avanço de 40,7% em relação ao primeiro semestre de 2023, diz o relatório.
A Distrito relata que houve uma diminuição no número de operações, de 414 para 377, no entanto, o cheque médio subiu. Enquanto no ano passado foi, em média, US$ 3,74 milhões por deal, neste ano registrou US$ 5,78 milhões.
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As startups fundadas por brasileiros foram responsáveis por mais de 42% dos aportes recebido em Latam, um movimento já consolidado no mercado. Elas somaram US$ 928 milhões nos seis meses, registrando uma alta de 14,8% no volume dos recursos.
Houve uma melhora no cenário anual, mas uma queda em relação ao segundo semestre do ano passado, quando foram levantados US$ 1,25 bilhão, ainda segundo a plataforma de inovação.
“A melhora do mercado aconteceu em função da retomada gradual de rodadas em late-stage, que eram raridade em 2022 e 2023. Nos últimos meses, vimos cheques maiores, sobretudo entre as fintechs, que continua sendo o setor mais dinâmico do universo de tecnologias emergentes da América Latina”, diz Gustavo Gierun, CEO e cofundador da Distrito.
QI Tech foi destaque
Um dos destaques do semestre foi a fintech QI Tech que recebeu um aporte de US$ 50 milhões. Com ele, a empresa superou a marca de US$ 1 bilhão de mercado e se tornou o mais novo unicórnio do país.
A startup de infraestrutura financeira tem clientes como Shopee e 99, oferecendo produtos de bancarização. O aporte foi uma extensão da rodada série B e foi levantado com o fundo de Venture Capital General Atlantic.
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