Senado vota indicação de Galípolo para Banco Central nesta terça (8)

Maioria dos senadores precisa chancelar seu nome para presidir Banco Central

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Publicado em 07/10/2024 às 18:29h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 07/10/2024 às 18:29h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Atual diretor de Política Monetária do Banco Central, já passou por sabatina no ano passado (Imagem: Agência Senado)
Atual diretor de Política Monetária do Banco Central, já passou por sabatina no ano passado (Imagem: Agência Senado)

👉 Nesta terça-feira (8), o Plenário do Senado Federal deve dar sua palavra sobre a nomeação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. Ele foi indicado pelo presidente Lula para ocupar o cargo, mas precisa do aval dos senadores.

A expectativa é que Galípolo seja sabatinado pelos parlamentares às 10h, na Comissão de Assuntos Econômicos. Caso seja aprovado pelo grupo menor, seu nome será enviado imediatamente ao Plenário, onde precisa receber a maioria dos votos.

Caso tenha o aval da Casa, Gabriel assume a cadeira hoje ocupada por Roberto Campos Neto a partir de janeiro de 2025. Seu mandato é de quatro anos, portanto, coincide com o próximo presidente da República. 

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De acordo com a Folha de São Paulo, o foco da sabatina no Senado será a interferência de Lula no BC, mas deve ter perguntas sobre taxa básica de juros, inflação e do mercado de bets. Os parlamentares também devem indagar Galípolo sobre o panorama fiscal do país e a sua posição sobre a autonomia do BC. 

O candidato aparenta estar preparado, já que fez o famoso “beija-mão”, em que conversou com dezenas de senadores de forma individual para tentar chancelar sua candidatura. Por isso, o indicado não deve ter dificuldades em ter seu nome aprovado pelos senadores.

Aos 42 anos, Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do BC, também indicado por Lula. Ele é o principal contato do governo com a autarquia fiscal que tem sofrido diversas críticas de Lula sofre o atual patamar da Selic.