Santander (SANB11) levanta R$ 2,363 bilhões em emissão de letras financeiras
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
O Santander (SANB11) registrou um lucro líquido de R$ 4,0 bilhões no terceiro trimestre de 2025, superando as expectativas do mercado.
📈 O resultado cresceu 9,4% em relação ao mesmo período de 2024 e 9,6% em relação ao trimestre anterior, favorecido por uma combinação de receitas maiores, despesas controladas e maior eficiência.
O ROE (retorno sobre o patrimônio), indicador que é acompanhado de perto pelo mercado por indicar a eficiência dos bancos na geração de resultados, também surpreendeu.
O indicador marcou 17,5% no trimestre, superando os 17,0% registrados no mesmo período do ano passado, os 16,4% do trimestre anterior e as projeções do mercado.
De acordo com a "Bloomberg", o mercado esperava que o Santander apresentasse um lucro estável, na casa dos R$ 3,7 bilhões, e que o ROE do banco ficasse em 16,3% no trimestre.
📊 As projeções eram mais conservadoras devido ao cenário macroeconômico desafiador, de juros altos e alta da inadimplência.
Ao apresentar o balanço nesta quarta-feira (29), o Santander reconheceu o desafio e disse que a expansão dos resultados reflete o esforço em construir uma "operação mais diversificada, sólida e rentável".
"Mantemos nosso compromisso pela busca de um resultado sustentável de longo prazo, por meio de um balanço sólido e diversificado, impulsionados por uma obsessão pela excelência da experiência de nossos clientes", comentou o CFO do Santander, Gustavo Alejo, no balanço.
Já o CEO do Santander, Mário Leão, destacou a continuidade do processo de reestruturação do banco, iniciado em 2023.
"Seguimos caminhando na evolução consistente do nosso ROAE, com disciplina na alocação de capital, pautados por nossos pilares estratégicos e transformação constante junto aos nossos clientes, colaboradores, acionistas e sociedade", afirmou.
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🏦 No terceiro trimestre, o Santander ampliou as receitas obtidas nos segmentos de cartões, seguros e mercado de capitais. Com isso, as comissões subiram 4,1% na base anual, chegando a R$ 5,5 bilhões.
Já a receita total cresceu 1,0%, para R$ 20,76 bilhões, devido a uma margem financeira mais pressionada.
A margem financeira ficou praticamente estável no ano (-0,1%), mas caiu 1,2% no trimestre. Isso porque, enquanto a margem com clientes seguiu avançando, a margem com o mercado foi impactada negativamente pelo aumento da taxa de juros. Veja os resultados:
As despesas gerais, por sua vez, ficaram praticamente estáveis em R$ 6,4 bilhões, influenciados por maiores gastos em tecnologia e menores despesas de pessoal.
"Neste trimestre também reduzimos o total de colaboradores em 2,2 mil, sendo 1,3 mil migrados para a SSD, empresa do grupo, alinhado à estratégia da criação de plataformas globais de serviços", informou o Santander.
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Com os juros altos e o aumento da inadimplência, o Santander manteve uma estratégia de "disciplina na alocação de capital com foco nos negócios estratégicos, gestão de risco dos portfolios e rentabilidade".
💲 Ainda assim, a carteira de crédito ampliada cresceu 3,8% na comparação anual e 2,0% no trimestre, chegando a R$ 688,8 bilhões.
A alta foi puxada, sobretudo, pelo portfólio de pequenas e médias empresas e pelo financiamento ao consumo, sobretudo de veículos. As operações no mercado de capitais também ajudaram.
A inadimplência, por sua vez, seguiu pressionada, sobretudo pelos segmentos de menor renda e faturamento.
O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 3,4% no final do trimestre, uma alta de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.
O Santander ressaltou, por outro lado, a melhora da taxa de inadimplência de curto prazo (de 15 a 90 dias), que recuou de 4,0% para 3,9% entre junho e setembro, refletindo a maior seletividade na concessão de novos empréstimos.
📉 Com isso, as provisões para devedores duvidosos diminuíram 4,9% na comparação com o trimestre anterior, para R$ 6,5 bilhões.
A cifra, contudo, ainda é 10,9% superior ao mesmo período de 2024, devido ao cenário macroeconômico e a novas regras de provisões do BC (Banco Central).
"As despesas de provisão apresentaram redução de 3,2% no trimestre e aumento de 10,5% no ano, principalmente pressionadas pelo cenário macroeconômico, uma vez que com juros altos, tende-se a elevar o nível de endividamento das famílias, bem como aumentar os pedidos de recuperação judicial", comentou o Santander.
O Santander abriu a temporada de resultados dos bancos brasileiros, mas o Bradesco (BBDC4) também apresenta os dados do terceiro trimestre nesta quarta-feira (29), após o fechamento do mercado. Já Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) divulgam seus balanços em novembro.
Veja aqui a agenda de resultados do terceiro trimestre e as projeções do mercado para os resultados bancários.
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
Itaú, Bradesco, Allos e Santander distribuem bilhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na primeira semana de novembro.
De acordo com a Bloomberg, o Santander deve registrar lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no 3T25, alta de 3% frente ao 3T24.
Uma small cap também aprovou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio.
O provento corresponde a um valor bruto de R$ 0,53 por Unit e será pago ainda em 2025.
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Setor bancário tem pregão positivo, após ter protagonizado forte baixa diante de insegurança jurídica no STF.
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