Santander eleva preço-alvo de ação que já dobrou em 2025; veja qual é

Itaú BBA já havia elevado suas projeções para a mesma companhia na semana passada

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Publicado em 11/06/2025 às 18:42h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 11/06/2025 às 18:42h Atualizado 1 dia atrás por Wesley Santana
Setor de construção civil é um dos mais importantes da economia brasileira (Imagem: Shutterstock)
Setor de construção civil é um dos mais importantes da economia brasileira (Imagem: Shutterstock)

Quem apostou no ticker da Moura Dubeux (MDNE3) no começo do ano está feliz da vida. Isso porque as ações da companhia já subiram 125% entre janeiro e a semana passada, conforme dados da bolsa de valores.

🏠 No entanto, para quem pensa que a trajetória de sucesso chegou ao fim pode estar completamente enganado. Pelo menos é isso que apontam os analistas do Santander, que dobraram a aposta para essa incorporadora.

A divisão de investimentos do banco elevou o preço-alvo da Moura Dubeux de R$ 18,50 para R$ 29. Com isso, os analistas acreditam em uma potencial valorização de 23% em relação ao patamar atual.

Nesta quarta-feira (11), os papéis da companhia operavam por volta dos R$ 23,59, ainda de acordo com a B3. Desde que a empresa fez seu IPO, em 2020, a valorização ultrapassa os 30%.

"Os primeiros sinais do segundo trimestre de 2025 também são encorajadores, com expectativa de lançamentos de aproximadamente R$1,5 bilhão, sustentados por forte ritmo de vendas. Dado esse momento, estamos cada vez mais confiantes de que a companhia acelerará o ritmo de lançamentos", diz o relatório do Santander.

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Mas o banco não é o único com uma projeção importante para essa empresa, já que o Itaú BBA segue a mesma linha. Neste caso, o preço-alvo das ações é R$ 31, o que representa um eventual upside de 32%.

A análise do Itaú se sustenta em novas projeções de lucro líquido para os papéis, visando R$ 350 milhões para 2024 e R$ 420 milhões para 2026, acima da média do mercado, que é de crescimento de 15%. “Acreditamos que o valuation descontado ainda reflete uma oportunidade de ganho, considerando o risco de alta nos lucros da companhia”, diz o relatório do Itaú BBA.

No primeiro trimestre, a empresa reportou um lucro líquido de R$ 70,4 milhões, com avanço de 67% em relação a um ano antes. Já a receita líquida cresceu 42%, terminado o período em R$ 439 milhões, de acordo com o balanço divulgado no mês passado.

“Foi o melhor trimestre da nossa história e o próximo vai ser melhor ainda, vamos ter um ano muito bom”, afirmou o CEO da incorporadora, Diego Villar.