Relatório do BofA indica ganhos de eficiência de operadoras de saúde
O Banco pautou a análise devido a um estudo da ANS que mostra desempenho positivo do setor.

👨⚕️De acordo com um relatório recente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), as operadoras de saúde registraram um desempenho financeiro positivo em 2023, impulsionado principalmente por Notre Dame Intermédica (GNDI), Bradesco (BBDC4) e Hapvida (HAPV3), conforme análise do BofA (Bank of America). O setor alcançou um lucro líquido total de R$ 2,985 bilhões em 2023, um aumento de 392,38% em relação aos R$ 606,38 milhões em 2022.
SulAmérica (SULA11)foi o destaque, com um lucro líquido de R$ 1 bilhão. Em seguida, Notre Dame Intermédica (GNDI) apresentou um lucro de R$ 438 milhões, em contraste com uma perda líquida de R$ 380 milhões em 2022. Bradesco obteve R$ 920 milhões, enquanto Hapvida registrou R$ 201 milhões. Amil reportou uma perda líquida de R$ 4,1 bilhões em 2023, e a Unimed Rio apresentou um prejuízo de R$ 1 bilhão.
Os operadores verticais e as Unimeds foram líderes na melhoria, com reduções significativas nas taxas de sinistralidade médica, contribuindo para uma visão otimista do setor. Embora o índice de perda médica tenha permanecido cerca de 200 pontos-base acima dos níveis históricos, alcançando 85%, houve uma melhoria de 200 pontos-base em relação a 2022.
O progresso foi particularmente notável em várias empresas: GNDI reduziu sua taxa de sinistralidade em 620 pontos-base, Amil em 390 pontos-base, Hapvida em 350 pontos-base, Unimed Curitiba em 740 pontos e Unimed Seguros em 330 pontos.
A diminuição da sinistralidade médica indica uma maior eficiência operacional para as companhias do setor, à medida que gerenciam melhor seus custos médicos, negociam melhores preços com prestadores de serviços de saúde e implementam programas de gestão de saúde mais eficazes.
O BofA avalia que esse cenário é vantajoso tanto para as empresas quanto para os consumidores, pois pode levar a prêmios de seguro mais estáveis, com menos aumentos abruptos. Para 2024, o banco prevê perspectivas positivas para o setor em termos de ganhos operacionais, impulsionadas por ajustes de preços e maior eficiência nos processos.
Empresas como Hapvida e SulAmérica estão bem posicionadas para aproveitar essas tendências, com projeções positivas para crescimento e rentabilidade. Por outro lado, operadores com desempenho financeiro mais fraco podem enfrentar pressões adicionais e precisarão tomar medidas para permanecer competitivos, o que pode beneficiar empresas sólidas como Hapvida e criar oportunidades para reequilibrar o mercado.

HAPV3
HAPVIDAR$ 38,93
-42,20 %
-2,02 %
0%
-40,89
0.4

Hapvida (HAPV3) pretende comprar hospital da Oncoclínicas (ONCO3); veja valor
Hospital de Oncologia do Méier, situado no Rio de Janeiro, é especializado no tratamento do câncer.

IBOV abre em queda, se recupera e ultrapassa os 137 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,41
Ações da Hapvida pressionam o IBOV para alta, enquanto Raízen despenca

Hapvida (HAPV3) tem queda de quase 70% no lucro líquido ajustado do 2T25
A receita líquida atingiu R$ 7,67 bilhões, crescimento de 7,3%.

Bomba do IOF murcha a bola do Ibovespa, em dia de derrocada de HAPV3
Maioria das ações brasileiras fecha em queda com votação surpresa na Câmara dos Deputados, que eleva risco fiscal.

Plano de saúde individual vai subir até 6,06%: Veja reação do mercado
Índice máximo de reajuste foi definido pela ANS e é o menor desde 2021.

Hapvida (HAPV3) vira ‘queridinha’: veja o que atrai gestores e afasta Rede D’Or
A percepção foi relatada pelo Santander, após uma rodada de reuniões com 17 grandes gestores de fundos.

Ação listada na B3 pode saltar quase 50%, diz Goldman Sachs
O banco prevê um lucro líquido de R$ 1,407 milhão em 2025.

Lucro da Hapvida (HAPV3) cai 67% no 1T25; taxa de sinistralidade sobe a 68,6%
Operadora de saúde vê custo com serviços prestados saltar em R$ 74,7 milhões só por ações judiciais