Rede D’Or (RDOR3) e Fleury (FLRY3) lideram recomendações do JPMorgan

Segundo o JPMorgan, a Rede D’Or se consolida como a principal escolha do setor, oferecendo um valuation atrativo.

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Publicado em 13/03/2025 às 14:15h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 13/03/2025 às 14:15h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Silva
Pensando na distribuição de dividendos, Fleury ganhou destaque (Imagem: Shutterstock)
Pensando na distribuição de dividendos, Fleury ganhou destaque (Imagem: Shutterstock)

📈 O setor de saúde, tradicionalmente visto como um porto seguro em meio à volatilidade do mercado, está no radar do JPMorgan com novas projeções e recomendações estratégicas.

O banco destacou Rede D’Or (RDOR3) e RD Saúde (RADL3) como suas principais escolhas para o longo prazo, prevendo um crescimento médio anual do lucro por ação (CAGR do EPS) de 20% nos próximos cinco anos.

Segundo o JPMorgan, a Rede D’Or se consolida como a principal escolha do setor, oferecendo um valuation mais atrativo em comparação com RD Saúde.

A relação Preço/Lucro (P/L) projetada para 2025 e 2026 da Rede D’Or está em 15 e 11 vezes, respectivamente, enquanto RD Saúde negocia a 26 e 20 vezes.

Diante desse cenário, o banco manteve a recomendação de compra para ambas, com preços-alvo de R$ 36 para RDOR3 e R$ 23 para RADL3.

Hapvida no radar

Para investidores buscando oportunidades de curto prazo, Hapvida (HAPV3) aparece como um destaque.

O JPMorgan acredita que a empresa pode surpreender positivamente em seus resultados financeiros, principalmente por apresentar uma relação P/L atrativa, de 8 vezes para 2025 e 6 vezes para 2026.

Apesar de manter a recomendação de compra, o banco não divulgou um preço-alvo para a ação.

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Fleury se torna opção para dividendos

No segmento de empresas voltadas à distribuição de dividendos, Fleury (FLRY3) ganhou destaque. O banco revisou sua recomendação de neutra para compra, reduzindo o preço-alvo de R$ 17 para R$ 14.

O argumento principal para a revisão foi sua avaliação descontada, com P/L de 8 vezes para 2025, além de um dividend yield robusto de 12%, tornando-a uma alternativa mais vantajosa em comparação com OdontoPrev (ODPV3).

Hypera e os desafios do momento

Mesmo enfrentando desafios recentes, Hypera (HYPE3) ainda é vista pelo JPMorgan como uma oportunidade de valor.

A companhia está sendo negociada a 11 e 7 vezes P/L para 2025 e 2026, respectivamente.

O banco acredita que a empresa pode se recuperar nos próximos anos, apoiada por uma forte geração de caixa. Assim, a recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo fixado em R$ 28.

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Empresas para evitar: Oncoclínicas, Pague Menos e Viveo

O JPMorgan alertou os investidores sobre empresas altamente alavancadas no setor, recomendando evitar exposição a Oncoclínicas (ONCO3), Pague Menos (PGMN3) e Viveo (VVEO3), todas classificadas com recomendação de venda.

Além disso, Qualicorp (QUAL3) também recebeu recomendação de venda, devido a incertezas regulatórias e possíveis mudanças nos planos de saúde coletivos, o que pode impactar diretamente seu modelo de negócios.

Blau e Mater Dei: recomendações neutras

A farmacêutica Blau (BLAU3) manteve sua recomendação neutra, com preço-alvo fixado em R$ 15.

O JPMorgan reconhece um avanço no curto prazo, mas aponta desafios para a execução do crescimento e baixa liquidez da ação.

📊 Mater Dei (MATD3), apesar de ser um ativo considerado de qualidade, opera sem um desconto expressivo em relação ao setor, com um P/L de 11 e 8 vezes para 2025 e 2026. Por isso, a recomendação neutra foi mantida.

FLRY3

FLEURY
Cotação

R$ 12,98

Variação (12M)

-8,30 % Logo FLEURY

Margem Líquida

8,02 %

DY

7.84%

P/L

11,53

P/VP

1,34