Prévia do PIB: IBC-Br registra alta de 0,8% e fica acima do esperado em setembro

Já a média trimestral do índice, que considera o período de julho a setembro, foi revisada para alta de 1,1%.

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Publicado em 14/11/2024 às 10:53h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 14/11/2024 às 10:53h Atualizado 1 minuto atrás por Matheus Rodrigues
Com essa alta, o acumulado anual do IBC-Br chega a 3,3% (Imagem: Shutterstock)
Com essa alta, o acumulado anual do IBC-Br chega a 3,3% (Imagem: Shutterstock)

🚨 O Banco Central revelou, na manhã desta quinta-feira (14), que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou um crescimento de 0,8% em setembro, superando a expectativa do mercado de 0,5%.

O índice é amplamente considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e atua como um termômetro do ritmo econômico do Brasil.

Com essa alta, o acumulado anual do IBC-Br chega a 3,3%, enquanto, nos últimos 12 meses, o crescimento acumulado é de 3%.

Esse desempenho pode gerar impactos na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), uma vez que o índice aponta uma recuperação mais acelerada que o previsto.

Em comparação com setembro do ano passado, o crescimento é expressivo, chegando a 5,1%.

Já a média trimestral do índice, que considera o período de julho a setembro, foi revisada para alta de 1,1%, reforçando a trajetória de recuperação econômica no terceiro trimestre de 2024.

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O Banco Central também revisou alguns dados passados, com ajustes para os meses de agosto, julho e junho.

Em agosto, a variação foi corrigida para 0,24% ante 0,23%, e o dado de julho subiu para -0,33%, frente à queda anterior de -0,59%.

A revisão de junho manteve o crescimento em um patamar sólido, com ajuste para 1,31% contra 1,36% divulgado previamente.

O papel do IBC-Br no cenário econômico

📈 O IBC-Br é uma ferramenta importante para acompanhar a atividade econômica nacional em tempo real, embora seja apenas uma estimativa e não o número oficial do PIB, que é divulgado trimestralmente pelo IBGE.

Esse índice permite ao Banco Central ajustar suas políticas de acordo com o cenário atual, auxiliando nas decisões de controle da inflação e estímulo ao crescimento.

Essa elevação no IBC-Br pode indicar que o país está se recuperando em um ritmo mais forte, o que gera expectativas e questionamentos sobre os próximos passos na política monetária e as perspectivas para o PIB oficial do terceiro trimestre.