Pode faltar ações na volta? Recompra dispara em 2024
Empresas abriram mais de R$ 78,4 bilhões em processos

Para a bolsa de valores funcionar, é necessário que as empresas tenham ações suficientes em circulação para formar os livros de compra e venda. No entanto, o mercado de capitais começa a apresentar problemas quando o número de ativos disponíveis é menor que o interesse dos investidores.
💰 Segundo dados da B3, no ano passado, as empresas abriram 101 processos de recompra de ações. A bolsa diz que este é o maior número desde 2013 e quase três vezes maior que o total de 2023.
Com a taxa de juros alta, a procura dos investidores por produtos de renda variável tende a ser mais baixa. A preocupação, portanto, está para o momento em que o mercado virar e o entusiasmo pelas ações voltar a estar no foco dos investidores.
Um relatório do Itaú divulgado na última semana mostra que o total de ações recompradas pelas companhias teria sido de R$ 78,4 bilhões. Mais da metade desse montante pertence a Vale (VALE3), que dispara como a empresa com mais processos em aberto.
Outro resultado negativo das recompras é a baixa movimentação de ações no mercado geral, hoje na média de R$ 23 bilhões por dia.
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Para as empresas faz sentido recomprar as ações neste momento, considerando que os papéis estão descontados. Além disso, por causa da Selic, muitas delas estão preferindo investir os recursos em caixa na recompra do que
“Realmente, os preços dos papéis estão muito baixos. Pelos fundamentos das companhias, as ações estão muito descontadas”, avalia Gustavo Cruz, estrategista da gestora RB Investimentos, en entrevista ao Valor.

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