PIB dos Estados Unidos avança 3,4% no 4º trimestre de 2023

Dado foi revisado para cima, por causa de uma alta nos gastos do consumidor e nos investimentos fixos não-residenciais.

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Publicado em 28/03/2024 às 17:09h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 28/03/2024 às 17:09h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
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O PIB (Produto Interno Bruto) dos Estados Unidos cresceu 3,4% no quarto trimestre de 2023, de acordo com a terceira e última leitura do indicador, divulgada nesta quinta-feira (28).

📈 O resultado superou a expectativa dos analistas e a leitura anterior, que apontavam para uma alta de 3,2% da economia americana no último trimestre de 2023.

De acordo com o Escritório de Análises Econômicas dos Estados Unidos, o PIB do quarto trimestre foi revisado para cima por causa de uma alta nos gastos do consumidor e nos investimentos fixos não-residenciais.

O PIB dos Estados Unidos, no entanto, desacelerou na comparação com o terceiro trimestre de 2023, quando cresceu 4,9%. O resultado, segundo o governo americano, reflete uma desaceleração nos investimentos em estoques privados, gastos do governo federal e investimentos residenciais fixos.

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Inflação

O resultado do PCE (índice de preços de gastos com consumo) foi mantido em 1,9% no trimestre. Já o núcleo do índice, que é observado de perto pelo Fed (Federal Reserve), passou de uma alta de 2,1% para 2,0%.

Juros

💲 O Fed manteve a taxa de juros americana no intervalo entre 5,25% e 5,5% na última reunião, em 20 de março, alegando que precisa de mais dados para ter certeza de que a inflação está caindo de forma sustentável em direção à meta de 2% ao ano.

Além disso, diretores do Fed mostram cautela diante da força da economia americana. O diretor Christopher J. Waller, por exemplo, disse em discurso publicado na quarta-feira (27) que não há pressa em cortar os juros diante dos últimos indicadores econômicos.

"A adição dos novos dados aos que vimos no início do ano reforça a minha opinião de que não há pressa em cortar a taxa de juros. Na verdade, diz-me que é prudente manter essa taxa na sua atual posição restritiva, talvez por mais tempo do que se pensava anteriormente, para ajudar a manter a inflação numa trajetória sustentável em direção a 2%", disse Waller.