Petrobras (PETR4): Lucro cresce 22,3% no 3º trimestre, para R$ 32,6 bilhões

A Petrobras (PETR4) registrou um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano. Com isso, anunciou nesta quinta-feira (7) a distribuição de R$ 17,12 bilhões em dividendos.

📈 O resultado da estatal saltou 22,3% em relação ao mesmo trimestre de 2023, quando foi de R$ 26,62 bilhões. Além disso, contrasta com o prejuízo de R$ 2,6 bilhões observado no segundo trimestre deste ano.

O dado ficou levemente acima do esperado pelo mercado. E, segundo a Petrobras, foi impulsionado pela melhora do lucro bruto e do resultado financeiro, além de menores despesas operacionais.

A receita de vendas da estatal subiu 3,8% na base anual, para R$ 129,58 bilhões, com a queda dos preços do petróleo sendo compensada pelo aumento do volume de vendas de derivados no mercado interno.

Já o Ebitda ajustado recorrente foi de R$ 64,4 bilhões. A cifra caiu 3,7% em relação ao mesmo período de 2023, mas é 3,4% maior do que a do segundo trimestre de 2024.

⛽ "Neste terceiro trimestre de 2024, alcançamos resultados financeiros consistentes num contexto de queda no preço do Brent, que conseguimos compensar com maiores volumes de vendas de derivados", comentou o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo.

Segundo ele, a qualidade e performance dos ativos da Petrobras permitiu uma "forte geração de caixa de R$ 62,7 bilhões, com aumento de 33% em relação ao trimestre anterior".

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Melgarejo ainda observou que o terceiro trimestre não teve impactos relevantes de itens não recorrentes, como aconteceu no segundo trimestre, quando a Petrobras fechou no vermelho por causa do acordo de transação tributária firmado com o governo federal.

💲 A companhia ainda acelerou os investimentos no trimestre, para US$ 4,5 bilhões. É 31,3% mais do que o observado no terceiro trimestre de 2023 e no segundo trimestre de 2022.

Os investimentos focaram, sobretudo, no segmento de exploração e produção, dada a chegada de novas unidades de produção no campo de Búzios e ao início de obras nas unidades de Atapu e Sépia, também no pré-sal.

Segundo Melgarejo, "esse esforço de execução e até de antecipação de prazos se materializa na aceleração da receita que esses ativos vão gerar à medida que chegam à sua capacidade plena e na maior oferta de energia para o país".

"Estamos comprometidos com o crescimento da Petrobras e com a geração de valor para os acionistas e para a sociedade brasileira", afirmou.

Ainda assim, a dívida bruta caiu 3,1% na base anual, para US$ 59,1 bilhões. O limite permitido no Plano Estratégico é de US$ 65 bilhões.