Payroll: EUA criam 256 mil vagas de emprego em dezembro

Os setores de lazer e hospitalidade foram os destaques.

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Publicado em 10/01/2025 às 11:52h - Atualizado Agora Publicado em 10/01/2025 às 11:52h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
Já a taxa de desemprego nos EUA fechou em 4,1% (Imagem: Shutterstock)
Já a taxa de desemprego nos EUA fechou em 4,1% (Imagem: Shutterstock)

Os Estados Unidos criaram 256 mil novos empregos em dezembro, superando as expectativas do mercado, que projetavam 160 mil vagas. Esse resultado representa um forte crescimento do mercado de trabalho americano, especialmente após as dificuldades enfrentadas em meses anteriores.

📊 Segundo dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (10), os EUA criaram 227 mil novos empregos em novembro, superando os números do mês anterior, marcado por furacões e greves. Os setores de lazer e hospitalidade, com 53 mil vagas, e de manufatura, com 22 mil, foram os destaques.

"O dado acima do projetado mostra novamente a resiliência do mercado de trabalho americano, e reforça a dificuldade do Federal Reserve em continuar com o ciclo de cortes de juros...O payroll reforça a necessidade de cautela em relação ao mercado de ações, evitando exposição a ativos muito sensíveis a juros ou teses ainda não comprovadas, embora a força do crescimento da economia americana possa reforçar as expectativas de crescimento de lucros das empresas melhor posicionadas.", analisou Paula Zogbi, gerente de Research da Nomad.

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Além disso, o relatório de payroll, o mais relevante dos três indicadores de mercado de trabalho desta semana, confirmou um cenário positivo. Os dados Jolts, divulgados na terça, mostraram um aumento nas vagas em aberto, de 7,8 milhões para 8,1 milhões em novembro, superando as expectativas.

📋 Já a taxa de desemprego nos EUA fechou em 4,1% em dezembro, com 6,9 milhões de desempregados. A taxa de participação na força de trabalho foi de 62,5% e a taxa de emprego-população, de 60% e os ganhos médios por hora subiram 0,3% no mês e 3,9% no ano.

A publicação dos dados provocou uma reação imediata nos mercados financeiros. As taxas dos títulos públicos americanos atingiram 4,77%, o maior valor desde novembro de 2023. Em contrapartida, os futuros das bolsas de Nova York apontam para um forte declínio, e o dólar apresenta uma valorização significativa.