Pague Menos (PGMN3) reverte prejuízo, com lucro de R$ 44,2 mi no 2º tri
Segundo a companhia, resultado se deve a melhores dados operacionais e a uma gradual desalavancagem financeira.
A Pague Menos (PGMN3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 44,2 milhões no segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 2,9 milhões registrado no mesmo período de 2023.
📈 Em balanço publicado nesta segunda-feira (5), a companhia diz que "o positivo resultado do trimestre evidencia a boa execução do plano traçado pós aquisição da Extrafarma, com progressiva evolução operacional (crescimento de vendas, captura de sinergias e incremento de margens) combinada com gradual desalavancagem financeira (redução no endividamento e otimização do ciclo de caixa)".
As vendas da Pague Menos subiram 12,2% no trimestre, com um aumento de 4,9% no volume de atendimentos e de 6,9% no ticket médio. Além disso, a rede de farmácias registrou um aumento de 38,3% das vendas realizadas em canais digitais no trimestre, que somaram 14,1% do total.
Com isso, a receita bruta da companhia também cresceu 12,2%, somando R$ 3,369 bilhões. O Ebitda ajustado avançou 15,7%, para R$ 176,9 milhões. A margem Ebitda ajustada foi de 5,3%, ante 5,1%.
Revisão de projeções
💲 A Pague Menos, no entanto, também reviu as suas projeções de índice de endividamento líquido e de captura de sinergias Extrafarma para 2024.
No caso do índice de endividamento líquido, medido pela razão entre a dívida líquida e o EBITDA ajustado, a projeção passou de até 1,7x para até 2,0x ao final de 2024.
De acordo com a companhia, a revisão se deve a "mudanças no cenário macroeconômico ocorridas desde a data da projeção original, bem como, atualização no planejamento orçamentário e fluxo de caixa das operações da Companhia previstos para os próximos trimestres".
Já a projeção de captura de sinergias a serem capturadas com a compra da Extrafarma passou do intervalo entre R$ 180 milhões e R$ 275 milhões para a faixa de R$ 195 milhões a R$ 260 milhões em Ebitda incremental, em bases anuais.
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A companhia disse que a projeção foi revisada para incorporar a inflação acumulada no período, mas também devido a uma maior visibilidade acerca das estimativas.
Além disso, lembrou que "as projeções são estimativas, e que não constituem promessa de desempenho, de modo que poderão ser revistas (positiva ou negativamente), especialmente no caso de alteração relevante nestes fatores".
No segundo trimestre de 2024, a Pague Menos reportou um índice de dívida líquida/EBITDA de 2,5x e um volume de sinergias de R$ 50,9 milhões, equivalente a R$ 203 milhões em base anualizada, com a Extrafarma.
PGMN3
Pague MenosR$ 3,10
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