Pague Menos (PGMN3) anuncia primeiro CEO de fora da família
Filho do fundador da companhia, o atual presidente, Mário Queirós, será substituído pelo executivo Jonas Marques em 2024

A Pague Menos (PGMN3) terá um novo presidente a partir de 2024. Com isso, a rede de farmácias passará a ser comandada por um executivo de mercado e não mais por membros da família que fundou o negócio.
🤝 Filho do fundador da Pague Menos, o atual diretor presidente da companhia, Mário Queirós, será substituído pelo executivo Jonas Marques, que trabalha há quase 30 anos na indústria farmacêutica. O novo presidente tomará posse em 4 de janeiro de 2024, mas haverá um processo de transição de três meses, até 4 de abril de 2024.
Processo de profissionalização
Em fato relevante, a Pague Menos disse nesta segunda-feira (4) que a transição do cargo de diretor presidente marca a conclusão do "amplo processo de profissionalização na Companhia, que transitou de uma gestão predominantemente familiar para um modelo alinhado às melhores práticas de governança corporativa, atualmente conduzida por profissionais de mercado com extensa experiência em suas respectivas áreas de atuação".
📈 Este processo de profissionalização vinha sendo conduzido por Mário Queirós ao longo dos último oito anos. Na gestão do atual diretor presidente, o faturamento da Pague Menos saltou de R$ 4,8 bilhões em 2015 para R$ 11,7 bilhões nos últimos 12 meses. Além disso, a companhia estabeleceu uma parceria estratégica com a General Atlantic em 2015, fez IPO na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) em 2020 e adquiriu a Extrafarma em 2022.
"O Sr. Mário Queirós, ao longo dos 8 anos em que liderou a Companhia, conduziu uma relevante transformação em nossos negócios", destacou a Pague Menos. A companhia destacou ainda que, depois da transição da presidência, Mário Queirós será indicado para compor o seu Conselho de Administração, de forma a continuar "a contribuir para o direcionamento estratégico da Companhia".
O novo presidente
Eleito como o primeiro presidente de fora da família da Pague Menos, Jonas Marques ocupava o cargo de presidente da divisão de Consumer Health da Bayer para os mercados da Austrália e Nova Zelândia, após ter exercido a mesma função nos mercados do Brasil e Itália.
💊 Ele também tem passagens pelas companhias Roche, ISDIN e Stiefel Laboratories (do grupo GSK). Além disso, foi presidente da Acessa, antiga ABIMIP (Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição), vice-presidente da Assosalute (Associazione Nazionale Farmaci di Automedicazione – Itália) e Board Member da CHP (Consumer Healthcare Products Australia).
Leia também: Americanas (AMER3): Safra vai à Justiça contra plano de recuperação judicial
Formado em psicologia, ele tem um MBA Executivo Internacional na FIA Business School com extensão na China e na Europa e cursos de alta gestão no IMD Business School em Lausanne - Suíça.
"Fizemos com muito cuidado o processo de escolha do novo CEO e contratação do Jonas, cuja carreira temos acompanhado há mais de 10 anos e temos muita confiança na sua escolha. O processo de transição foi muito bem desenhado e tenho convicção no sucesso do Jonas à frente da Pague Menos", comentou o atual presidente da Pague Menos, Mário Queirós.

Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado

Ibovespa vai de foguete, mas quais são as ações mais descontadas da B3 ainda?
Setor que reúne as empresas brasileiras mais baratas da Bolsa está em liquidação de 34%; confira

Ações nos EUA que estão baratas após tarifas de Trump (e uma é brasileira)
Analistas de Wall Street estimam potencial de valorização de quase +40% nos próximos 12 meses em meio tarifaço que abriu pechinchas na bolsa

Prejuízo da AgroGalaxy (AGXY3) bate R$ 1,6 bilhão no 3T24 com recuperação judicial
Mesmo sem provisões e multas contra a empresa, a administração ainda considera que o prejuízo no trimestre seria de R$ 587,6 milhões

Investidores de renda fixa recebem R$ 5,6 mil de empresa na B3 por debêntures
Quem emprestou dinheiro para a Multiplan (MULT3) em sua 7ª emissão de debêntures simples receberá bolada de juros e amortização

Mercado Livre (MELI34) investirá R$ 34 bilhões no Brasil em 2025 e Lula aproveita para citar Trump
Durante visita do presidente ao centro logística da varejista, Lula destacou as reservas cambiais do país diante da guerra comercial

Debêntures pagam quase 18% ao ano na renda fixa em 2025; veja o retorno
Ferramenta do Investidor10 simula qual pode ser a rentabilidade dos títulos de crédito privado, tanto os que pagam imposto de renda quanto os isentos

Renda fixa isenta de IR paga taxa equivalente a IPCA+ 9,4% ao ano; veja ganho
Corretora do Banco do Brasil recomenda investimento no CRI emitido pelo Grupo Mateus; rentabilidade é quase 25% maior que IPCA+ 6% do Tesouro Direto