Pacheco pode virar ministro de Lula após Senado, diz jornal

Conversas indicam que parlamentar pode assumir vaga depois de deixar presidência

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Publicado em 23/05/2024 às 15:40h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 23/05/2024 às 15:40h Atualizado 2 meses atrás por Wesley Santana

O atual presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não vai concorrer à eleição que acontece no fim deste ano.

🧑‍💼 Para 2025, os planos podem ser outros, conforme destacou a Folha de SP nesta quinta-feira (23). Há uma discussão nos bastidores do governo federal de que Pacheco possa assumir um ministério do governo Lula a partir de fevereiro.

A ideia, que surgiu de integrantes do governo e de aliados de Rodrigo, tem o objetivo colocar o político em um lugar de destaque antes de concorrer às eleições para governador de Minas, em 2026. A sugestão teria sido enviada à Lula em abril, depois que o presidente da República o recebeu no Palácio do Planalto.

Questionado pela reportagem, Pacheco afirmou que não há cogitação de sua parte. "Meu compromisso é com o mandato no Senado para trabalhar pelo meu estado e por temas nacionais", pontuou.

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Ainda segundo o jornal paulistas, as conversas estariam em fase inicial, portanto, não foi discutido o cargo que poderia abrigar o senador. No entanto, conforme sua experiência, o mais indicado seria o Ministério da Justiça, hoje ocupado por Ricardo Lewandowski.

Apesar disso, os petistas consideram essa probabilidade baixa, já que Lewandowski é recém-chegado à pasta, depois de se aposentar do STF (Supremo Tribunal Federal). Neste caso, tudo dependeria do contexto político que se formar em 2025, quando acaba o mandato de Pacheco.

A expectativa é que Pacheco apoie a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) que quer retornar à chefia da Casa. Alcolumbre hoje preside a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), uma das mais importante do Congresso Nacional.

A disputa pela presidência do Senado deve contar ainda com Soraia Thronicke (Podemos-MS), Eliziane Gama (PSD-MA) e Rogério Marinho (PL-RN). A votação para a Casa é feita de maneira presencial, secreta e eletrônica, conforme regimento interno.