Ocidente boicotou, mas Rússia consegue burlar sanções; entenda
País continua recebendo produtos de marcas dos Estados Unidos e Europa

⚔️ Desde que a Rússia anunciou a invasão da Ucrania e deu início à guerra, em fevereiro de 2022, muita coisa mudou. O Mc Donalds anunciou a saída do país, as principais bandeiras de cartão de crédito deixaram de operar e Moscou foi expulso da rede financeira SWIFT, que permite transações financeiras entre nações.
No entanto, poucas dessas sanções do ocidente causaram um impacto real na economia russa. Embora a Apple não venda seus produtos oficialmente no país, os cidadãos conseguem comprá-los por meio de importações paralelas, por exemplo.
Conforme destaca a rede Al Jazeera, a economia russa tem resistido às pressões do ocidente bem melhor do que era esperado. Em termos de comparação, no primeiro ano da guerra, o PIB (Produto Interno Bruto) da Rússia só caiu 2,1%, conforme dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), diferente da expectativa que era de redução de 8,5%.
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"Depois que as sanções foram impostas, os fornecedores encontraram maneiras de contornar e continuaram essencialmente os embarques ininterruptos", disse o representante de atendimento ao cliente da Restore, que vende produtos da Apple, à rede árabe.
Apesar de ter ocorrido um forte êxodo de companhias ocidentais saindo do país de extremo norte, empresas de alguns países da Ásia continuam operando e fazendo seus negócios normalmente por lá. Isso porque países como Emirados Árabes Unidos e China não aderiram às sanções e são fortes aliados econômicos da Rússia, além da fiel Belarus.
Desta forma, mesmo que a Coca-Cola não tenha uma fábrica no maior país do mundo, empresas licenciadas exportam produtos para lá e os fazem chegar aos supermercados. E o mesmo acontece com diversas outras marcas estrangeiras, do segmento de alimentos ao de limpeza.
"Você pode ir [no Cazaquistão] e comprar o caminhão inteiro", disse uma fonte por telefone, lembrando que o país vizinho pode ser usado como intermediário nas exportações.
Ainda segundo a Al Jazeera, o cenário é um pouco mais diferente quando se trata de setores mais concentrados, caso das montadoras de automóveis. No primeiro ano da guerra, as vendas de veículos de fabricantes estrangeiras caíram 59%, conforme dados da Associação de Empresas Europeias.

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