O que se sabe até agora sobre o ataque em Brasília
Polícias encontraram artefatos na casa onde o homem morava
Na última quarta-feira (13), os brasileiros souberam atônitos de duas explosões em Brasília que teria matado um homem na Praça dos Três Poderes. No decorrer da madrugada e de toda a quinta (14), novas informações foram surgindo e montando um quebra cabeça que ainda parece bastante confuso.
💣 O homem que morreu em frente ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) era Francisco Wanderley Luiz, natural de Rio do Sul, em Santa Catarina. Em 2020, usando o nome Tiu França, ele foi candidato a vereador pelo PL (Partido Liberal), mas não se candidatou ao obter apenas 98 votos.
Wanderley estava morando em Brasília há alguns meses, onde alugava uma casa na Ceilândia, segundo informações da Política Federal. Ainda de acordo com os autos, o objetivo dele era “matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora”, conforme disse sua ex-esposa, Daiana Dias, à PF.
A Polícia também diz que todo o ataque vinha sendo premeditado por ele já há alguns meses, mas ainda não há informações sobre a motivação do crime. Depois de atirar uma bomba na Estatua da Justiça, em frente ao STF, Francisco acionou os explosivos que estavam em seu corpo.
Em uma busca na casa onde ele morava, os agentes encontraram outras bombas que geraram uma nova explosão antes de ser desarmada. A Polícia também encontrou outros artefatos que foram coletados para serem anexados à investigação.
"Quero fazer um registro da gravidade dessa situação que nós enfrentamos ontem. Que apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações", disse Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF.
⚖️ Leia mais: Duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes; há um morto
Inquérito nas mãos de Moraes
O ministro Alexandre de Moraes foi indicado como relator do inquérito aberto em relação ao caso. Inicialmente, o caso havia ficado com o presidente do STF, Roberto Barroso, mas houve uma mudança, pois Moraes já relata o inquérito do chamado “gabinete do ódio” que investiga pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro por divulgarem informações falsas.
Em evento na sexta, Moraes reagiu ao ataque e disse não se tratar de um caso isolado. Em sua análise está dentro de um contexto que incluiu justamente as investigações as quais Barroso se refere.
“Esse contexto se iniciou lá atrás quando o gabinete do ódio começou a destilar discurso do ódio contras as instituições, contra o STF e contra a autonomia do judiciário”, destacou ele. “Isso foi se avolumando sobre o falso manto de um criminoso usa da liberdade de expressão, de ofender, de ameaçar e de coagir”, pontuou.
Reação política
O ataque agitou o mundo político e jurídico, provocando reações de nomes de todas as correntes ideológicas. Por meio de nota, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, repudiou o atentado e pediu apuração com a “urgência necessária”.
“A explosão de um carro em um estacionamento público próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados deve ser apurada com a urgência necessária para esclarecimento de todas as suas causas e circunstâncias”, escreveu ele.
Outro parlamentar que reagiu ao acontecimento foi Rodrigo Valadares (União), relator do projeto de lei que anistia os presos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. Ele disse que se trata de um fato isolado e tentou separar o caso do movimento em que centenas de militantes invadiram a Praça dos Três Poderes.
"O triste e lamentável episódio que ocorreu hoje na praça dos três poderes deixa muito evidente que é um fato isolado de uma pessoa que claramente sofria transtornos de ordem mental", disse Valadares.
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