O que diz o governo sobre a greve do Tesouro Direto?

É a primeira vez que o governo se pronuncia após a paralisação.

Author
Publicado em 23/10/2024 às 09:10h - Atualizado 25 dias atrás Publicado em 23/10/2024 às 09:10h Atualizado 25 dias atrás por Elanny Vlaxio
A Secretaria orienta os investidores a programarem suas compras de títulos antecipadamente (Imagem: Shutterstock)
A Secretaria orienta os investidores a programarem suas compras de títulos antecipadamente (Imagem: Shutterstock)

Após a quinta semana consecutiva de paralisação do Tesouro Nacional, a Secretaria do Tesouro Nacional se pronunciou sobre a questão. 

📃 Segundo o governo, ainda não é possível verificar os impactos das suspensões do Programa Tesouro Direto, mas "espera-se que o efeito das suspensões se mostre limitado e sem perdas".

Leia também: BrasilAgro (AGRO3) anuncia dividendos de R$ 155 milhões: veja como receber

A Secretaria do Tesouro Nacional orienta ainda que os investidores programem suas compras de títulos para dias que não sejam terças-feiras, devido às interrupções nas vendas. 

📄 As operações de resgate antecipado e os agendamentos para futuras compras, no entanto, seguirão o cronograma normal. É importante ressaltar que todas as ordens de compra agendadas para os dias em que as vendas estiverem suspensas serão automaticamente canceladas.

Desde quando os servidores estão em greve?

Desde o início de agosto, os servidores do Tesouro Nacional estão em greve, pressionando por reajustes salariais. A categoria reivindica a inclusão desses aumentos tanto na Lei de Diretrizes Orçamentárias quanto no Orçamento de 2025, que estão sendo discutidos no Congresso. 

💸 O governo já propôs um reajuste salarial de 11% a 23% em duas parcelas para os servidores, mas que não foi aceito. O principal impasse foi a resistência do MGI em negociar mudanças nos requisitos para a entrada de técnicos federais de finanças e controle. 

A categoria defende ainda que a exigência de nível superior para novos integrantes é mais adequada, dada a alta complexidade das atribuições da função. Além disso, os grevistas criticam a ampliação de níveis de progressão de 13 para 20, argumentando que isso desvaloriza a carreira e pode aumentar a rotatividade de funcionários.