Nelson Tanure pode assumir rede Dia no Brasil; há possibilidade de fusão com GPA
Negócio acontece em meio a recuperação judicial da varejista
O investidor Nelson Tanure está próximo de assumir a rede de supermercados Dia, empresa que está em recuperação judicial. O empresário enviou um ofício ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) informando a aquisição que se daria por meio do fundo de investimentos Arila.
🛒 A informação foi publicada com exclusividade pelo Valor, que destacou uma renegociação de débitos feito pelo empresário do setor varejista. Atualmente, a operação brasileira do supermercado pertence ao fundo Lyra II.
Segundo o jornal, o Banco Master estaria assessorando a transação e prevê uma fusão com o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), da qual Tanure também é sócio. No entanto, não há um contrato firmado entre as duas empresas para o M&A.
A rede Dia entrou em recuperação judicial no começo do ano, quando anunciou o fechamento de centenas de lojas e concentrando suas operações apenas ao estado de São Paulo. Hoje, são 244 unidades em atividade, todas reestruturadas na tentativa de atrair mais clientes.
Consultado pela reportagem, Tanure confirmou a transação, mas destacou que é apenas um cotista do fundo. "A conclusão da operação depende do cumprimento de certas obrigações pelo fundo", pontuou.
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Portfólio crescendo
Ex-sócio do Banco Modal, Tanure é um dos maiores investidores do país, tendo ações em algumas das principais companhias do país. Ele é acionista controlador ou de referência de ao menos três companhias listadas na bolsa brasileira: PetroRio, Gafisa e Aliar.
👨💼 No entanto, aos 71 anos, ele não pretende parar de aumentar seu portfólio tão cedo, conforme entrevista recente ao Brazil Journal. “Tenho investimento em várias empresas e elas precisam de vigilância constante", frisou.
No último mês de fevereiro, a gestora WNT, da qual Nelson é associado, anunciou a aquisição de uma fatia majoritária da Light. Foi comprada 35% do capital social da companhia de energia elétrica, equivalente a mais de 130 milhões de ações ordinárias.
Antes disso, pessoalmente, ele já havia feito um aporte de R$ 1 bilhão na empresa, na expectativa de que o dinheiro retornasse de forma multiplicada. "A Light tem o potencial de valer dezenas de bilhões de reais, assim como suas empresas irmãs que atuam em estados vizinhos", destacou, otimista.

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