Moras determina 48h para Bolsonaro se explicar sobre estadia na embaixada húngara
O episódio aconteceu entre os dias 12 e 14 de fevereiro, durante o período de Carnaval.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, ordenou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente justificativas em até 48 horas sobre sua permanência na embaixada da Hungria, em Brasília, entre os dias 12 e 14 de fevereiro, durante o período de Carnaval.
A revelação desse episódio veio à tona por meio de uma matéria publicada na segunda-feira (25) pelo jornal The New York Times, que incluiu imagens das câmeras de segurança internas da embaixada húngara.
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Bolsonaro se alojou na embaixada quatro dias após ter seu passaporte confiscado pela PF (Polícia Federal), por ordem de Moraes, como parte do inquérito que investiga suposta conspiração para um golpe de Estado no Brasil em 2022, sendo Moraes o relator do caso no STF. O ex-presidente foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis da PF, em 8 de fevereiro.
Após a divulgação da estadia de Bolsonaro na embaixada, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil convocou o embaixador húngaro, Miklós Halmai, para esclarecimentos.
Veja também: Governo convoca embaixador da Hungria por hospedagem de Bolsonaro na embaixada
A defesa de Bolsonaro afirmou que ele foi hospedado na embaixada "a convite", alegando que durante sua estadia, "a convite", o ex-presidente se encontrou com diversas autoridades do país anfitrião para discutir cenários políticos bilaterais.
A Hungria, sob o comando do primeiro-ministro Viktor Orbán desde 2010, é conhecida por suas políticas de extrema direita e é aliada de Bolsonaro. Orbán esteve presente na posse de Bolsonaro em 2019 e ambos se encontraram novamente em dezembro de 2023, na posse de Javier Milei, presidente ultraliberal da Argentina, em Buenos Aires.
Confira: Saiba quem é o líder da Hungria e entenda o flerte político com Bolsonaro
No mesmo dia da Operação Tempus Veritatis, em 8 de fevereiro, Orbán expressou apoio a Bolsonaro nas redes sociais, chamando-o de "um patriota honesto", apesar das críticas que enfrenta por seu regime autoritário e alegações de comportamento ditatorial.
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