Mais um FII vai dar adeus à B3; veja o que os cotistas devem fazer

Mais um FII (Fundo de Investimento Imobiliário) vai se despedir da B3: o IRDM11 (Iridium Recebíveis Imobiliários).

🤝 O fundo será incorporado pelo IRIM11 (Iridium Investimento Imobiliário), dentro de um processo de reorganização dos FIIs geridos pela Iridium.

Segundo a gestora, o objetivo é consolidar as carteiras dos dois fundos, para ampliar a sua escala, liquidez e diversificação.

Isso ocorre porque o IRDM11 é um fundo de papel, que investe sobretudo em ativos de crédito imobiliário. Já o IRIM11 é um fundo multiestratégia, que pode apostar em um número maior de ativos.

🏢 Dessa forma, os fundos passarão a deter, de forma combinada, imóveis, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), cotas de outros FIIs e ações ligadas ao setor imobiliário.

A expectativa da Iridium é de que isso potencialize a geração de valor aos cotistas.

"Após a consolidação das carteiras, o IRIM11 terá uma maior taxa média dos CRIs, uma vez que os ativos do IRDM11 serão adquiridos na atual marcação de mercado, levando a um potencial aumento na distribuição de rendimentos", afirmou a gestora, quando propôs a fusão dos FIIs, em setembro.

Saída da B3

📉 A incorporação pelo IRIM11 também implica na liquidação do IRDM11, com a consequente saída da B3. 

Ainda assim, a operação foi aprovada pelos cotistas do FII, segundo comunicado nessa quarta-feira (8). Por isso, deve avançar nas próximas semanas.

De acordo com a Iridium, o IRIM11 ainda precisa aprovar e executar uma nova emissão de cotas para dar seguimento ao processo. Por isso, a incorporação só deve ser concluída em dezembro. 

Ao final do processo, os cotistas do IRDM11 vão receber cotas do IRIM11, além de eventuais recursos detidos em caixa, conforme proporção a ser informada pela Iridium.

Custo médio

💲 Os cotistas do IRDM11 precisam ficar atentos para não pagar impostos desnecessários por causa dessa operação.

Segundo a Iridium, a amortização do fundo equivale à venda das suas cotas, o que pode gerar um ganho de capital e, consequentemente, a tributação dos cotistas.

Por isso, a gestora pede que os cotistas enviem o seu preço médio. Caso contrário, o cálculo do imposto será feito com base no menor preço histórico do FII.

Um comunicado oficial ainda será divulgado com o cronograma e o tempo adequado para que todos os cotistas apresentem essas informações.