Mais 1.812 bets devem ser bloqueados no Brasil

Mais 1.812 sites de apostas foram considerados ilegais pelo governo federal e devem sair do ar no Brasil. Com isso, passará de 5.200 o número de bets bloqueadas no país.

❌ O bloqueio de mais essas bets foi solicitado na segunda-feira (18) pelo Ministério da Fazenda, que já havia determinado a suspensão de 2.040 sites de apostas em 11 outubro e 1.443 mil em 31 de outubro.

A nova lista dos sites que devem ser retirados do ar foi enviada à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que deve notificar as prestadoras de serviços de telecomunicações para que elas executem o bloqueio.

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De acordo com a Fazenda, "a ordem de bloqueio está sendo enviada para as cerca de 20 mil empresas de telecomunicações que fornecem sinal de internet no Brasil".

"Cada empresa vai tomar suas medidas técnicas, e a Anatel vai monitorar para garantir que o bloqueio seja feito de forma efetiva e o mais rapidamente possível", completou.

A Fazenda disse também que o objetivo dos bloqueios é coibir apostas ilegais no Brasil.

O governo fez um pente-fino nas bets e apostas on-line depois da explosão dos gastos dos brasileiros com os jogos virtuais e do envolvimento de algumas dessas empresas em atividades criminosas.

Atualmente, pouco mais de 220 bets têm autorização para operar no país. Outras 23 podem operar em alguns estados brasileiros.

🔎 Veja aqui a lista das bets liberadas pelo governo

Segundo a Fazenda, apenas as empresas que pediram autorização para operar no país até 17 de setembro ou que tenham sido indicações por órgãos reguladores de apostas dos estados e do Distrito Federal estão liberadas para continuar em operação.

Essa lista, no entanto, só vale até o final deste ano. Isso porque a nova lei das bets, que conta com regras para combate à fraude, à lavagem de dinheiro e à publicidade abusiva, por exemplo, entrará em vigor em 2025.

A Fazenda já está analisando quais sites atendem as determinações da lei e deve divulgar ainda em dezembro a lista das bets que poderão continuar no ar a partir de 2025.