Lula se antecipa e diz que não quer entregar o Brasil ao “fascismo” em 2026

O presidente também admitiu que muitas promessas feitas durante sua campanha em 2022 ainda não foram entregues.

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Publicado em 20/01/2025 às 10:45h - Atualizado 17 horas atrás Publicado em 20/01/2025 às 10:45h Atualizado 17 horas atrás por Matheus Rodrigues
O presidente não poupou críticas ao que chamou de “horror” da gestão anterior (Imagem: Shutterstock)
O presidente não poupou críticas ao que chamou de “horror” da gestão anterior (Imagem: Shutterstock)

🚨 Em uma declaração que antecipou o tom de disputas eleitorais futuras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na segunda-feira (20), que o ano eleitoral de 2026 já começou.

Durante um discurso de abertura da reunião ministerial em Brasília, Lula ressaltou sua intenção de consolidar um governo que fortaleça o processo democrático e evite o que ele classificou como um “retorno ao fascismo”.

O presidente não poupou críticas ao que chamou de “horror” da gestão anterior, destacando que sua “causa” é impedir que o país volte a vivenciar os retrocessos que ele atribui ao período recente.

A fala, carregada de tom político, reflete a antecipação das tensões eleitorais, uma vez que Lula acusou seus adversários de já estarem em campanha.

Um governo ainda em construção?

Reconhecendo os desafios econômicos enfrentados pelo país, o presidente admitiu que muitas promessas feitas durante sua campanha em 2022 ainda não foram entregues.

Entre os temas abordados, Lula destacou o impacto do alto custo dos alimentos, ressaltando a importância de garantir que o trabalhador brasileiro tenha acesso a uma alimentação compatível com seu poder aquisitivo.

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“É tarefa do governo garantir que a comida chegue à mesa do trabalhador com um preço compatível ao seu salário”, afirmou o presidente, enfatizando que a redução dos preços é uma prioridade para a gestão.

Eleições em 2026

Lula também utilizou o momento para reforçar que, para o governo, antecipar a campanha significa trabalhar, sugerindo que sua administração deve focar na entrega de resultados concretos como estratégia para fortalecer seu legado político e garantir a continuidade de um projeto de governo que defenda a democracia.

As declarações de Lula vêm em um momento em que o governo enfrenta desafios significativos para consolidar sua agenda.

A inflação persistente, os preços elevados dos alimentos e a recuperação econômica pós-pandemia são alguns dos entraves que demandam respostas imediatas e eficazes.

Além disso, o presidente precisa articular uma base sólida para evitar entraves legislativos que possam dificultar a aprovação de projetos fundamentais para a sua gestão.

📊 Nesse sentido, as alianças políticas e a comunicação com o Congresso serão peças-chave para os próximos anos.