Lira oficializa Hugo Motta como candidato à presidência da Câmara
Presidente também anunciou comissão especial para analisar PL da Anistia
➡️O deputado Arthur Lira (PP) oficializou Hugo Motta (Republicanos) como seu candidato à presidência da Câmara. O atual chefe da Casa deixa o comando em janeiro do ano que vem, depois de dois mandatos de dois anos cada.
“Depois de muito conversar e, sobretudo, de ouvir, estou convicto de que o candidato com maiores condições políticas de construir convergências no parlamento é o deputado Hugo Motta, nome que demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez”, afirmou Lira, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (29).
A disputa pela presidência deve contar com outros dois candidatos, conforme antecipou Lira. Elmar Nascimento (União Brasil) e Antônio Brito (PSD) são os mais cotados para a concorrer ao mandato que começa em fevereiro de 2025.
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“Mantive um diálogo aberto, franco e sobretudo leal, e a todos fiz apenas um único pedido: viabilizem-se junto às deputadas e aos deputados, pois sem convergência não há governabilidade. E sem governabilidade, sofre o país. Sofre a população”, destacou Lira, ainda durante a coletiva.
Assim como Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, Lira não vai concorrer à reeleição. Isso porque a Constituição veta que os líderes se candidatem novamente dentro da mesma legislatura.
Natural da Paraíba, Hugo Motta é médico com mandatos seguidos de deputado federal desde 2011. Ele é relator da PEC do orçamento de guerra, que liberou as despesas da pandemia fora do teto de gastos.
PL da Anistia
📄 Nos bastidores do Congresso, Lira já trabalha para angariar votos para o seu possível sucessor. Nesta terça, ele anunciou a criação de uma Comissão Especial com 34 membros para analisar o PL da Anistia dos presos nos ataques de 8 de janeiro.
Na prática, o projeto que já tramitava volta à estaca zero, o que teria agrado a base do PT (Partido dos Trabalhadores), sigla que tem mais interesse na derrubada da anistia, segundo interlocutores. Antes da decisão, o PL estava na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
“O tema deve ser devidamente debatido pela Casa. Mas não pode jamais, pela sua complexidade, se converter em indevido elemento de disputa política, especialmente no contexto das eleições futuras para a Mesa Diretora da Câmara”, justificou Lira.
Ele ainda destacou que a comissão seguirá os ritos e prazos regimentais da Casa. Com isso, a tramitação pode se arrastar por até 40 sessões da Câmara, conforme destacou a Agência Brasil. “Sempre com a responsabilidade e o respeito que são próprios deste Parlamento. E também nessa temática, é preciso buscar a formação de eventual convergência”, pontuou ele.
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