Justiça Eleitoral de São Paulo declara Marçal inelegível por 8 anos

Ele ainda pode recorrer a decisão.

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Publicado em 22/02/2025 às 09:36h - Atualizado Agora Publicado em 22/02/2025 às 09:36h Atualizado Agora por Elanny Vlaxio
A decisão foi publicada na última sexta-feira (21) (Imagem: Shutterstock)
A decisão foi publicada na última sexta-feira (21) (Imagem: Shutterstock)

⚖️ Pablo Marçal (PRTB) foi declarado inelegível por 8 anos pela Justiça Eleitoral de São Paulo. A decisão, publicada na última sexta-feira (21), aponta que o empresário cometeu abuso de poder político e econômico na campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da cidade, emitiu a sentença após ação do PSB, do deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) e da coligação Amor por São Paulo, que teve Boulos como concorrente.

No entanto, Marçal ainda pode recorrer a decisão. Boulos compartilhou a sentença de inelegibilidade de Marçal em uma publicação no X e disse: "Aqui se faz, aqui se paga". O candidato do PRTB foi acusado de comprometer a lisura do processo eleitoral de 2024.

Veja também a nota de Marçal à imprensa

🗣️ “Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. Continuo acreditando na justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso. Farei uma live hoje às 22h para falar disso”.

Candidato à Presidência

Em janeiro de 2025, Marçal disse que estava em negociações para formar uma aliança com o cantor sertanejo Gusttavo Lima. “Serei candidato a presidente pelo PRTB em 2026. O empreendedorismo é a chave para libertar o nosso povo e fomentar o desenvolvimento econômico”, afirmou Marçal, em nota.

🏃‍♀️ Na corrida para a prefeitura, Marçal terminou em 3º lugar, com 1,7 milhão de votos. A eleição também resultou em investigações contra o candidato do PRTB por promoção ilícita de campanha nas redes sociais e por fazer alegações de que o adversário Guilherme Boulos (PSOL) seria usuário de drogas. Naquele período, seus perfis foram suspensos várias vezes.

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