Itaú BBA elege small cap ‘preferida’ e prevê dividendos ‘generosos’ em 2025
O Itaú BBA ajustou suas recomendações para ações de destaque, com base no impacto de juros elevados.
📊 Com a perspectiva de uma taxa Selic alcançando 15% ao ano em 2025, o mercado financeiro está atento às movimentações de empresas do setor automotivo.
O Itaú BBA, um dos principais bancos de investimento do país, ajustou suas recomendações para ações de destaque, com base no impacto de juros elevados e nas dinâmicas específicas de cada companhia.
Marcopolo (POMO4): A queridinha do setor
A Marcopolo (POMO4) segue como a principal escolha do Itaú BBA. Beneficiada por um reposicionamento estratégico e aumento nas margens operacionais, a empresa se destaca por uma lucratividade robusta.
Com estimativa de lucro líquido de R$ 1,3 bilhão em 2025 e uma política de dividendos atraente, o dividend yield projetado é de 7%.
O banco mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 10,50.
A sólida perspectiva reflete a nova dinâmica de preços no segmento de ônibus, permitindo margens duas vezes maiores do que no passado.
Para investidores focados em ganhos consistentes, Marcopolo se apresenta como um nome forte no cenário de altas taxas de juros.
Tegma (TGMA3): Operação enxuta e resiliência
A Tegma (TGMA3) também permanece em alta no radar do BBA. Com uma operação de ativos leves e tendência positiva para tarifas, a empresa se beneficia de um setor em recuperação.
Além disso, sua posição de caixa líquido é uma vantagem importante em um ambiente de juros elevados.
O banco mantém a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 44.
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Iochpe-Maxion (MYPK3): De neutro para compra
Apesar dos desafios no exterior, que representam 63% de sua receita bruta, a Iochpe-Maxion (MYPK3) recebeu uma elevação de recomendação para compra.
O banco projeta uma geração de caixa de R$ 550 milhões em 2025, resultando em um atrativo rendimento de fluxo de caixa de 30%.
A expectativa de menor necessidade de investimentos em 2026 reforça a possibilidade de desalavancagem e aumento da geração de caixa, justificando o novo preço-alvo de R$ 16.
Revisões e desafios no setor
Por outro lado, nem todas as empresas conseguiram manter o otimismo do mercado, como:
Randoncorp (RAPT4)
Rebaixada de compra para neutro, a companhia enfrenta desafios com o aumento da alavancagem pós-aquisições, impactando o preço-alvo, agora fixado em R$ 9,50.
Apesar de fatores positivos como a expansão no segmento agrícola e novas receitas, o ambiente de juros altos pressiona os resultados.
Fras-le (FRAS3)
Mantida como compra, a Fras-le se apoia em sinergias com a Kuo e uma base acionária sólida.
A previsão de crescimento orgânico constante em 2025 é um dos pontos de destaque, com preço-alvo em R$ 27.
Tupy (TUPY3)
Com volumes e margens abaixo do esperado, a recomendação segue neutra, e o preço-alvo foi reduzido de R$ 30 para R$ 22.
Mahle Metal Leve (LEVE3)
Impactada pela queda na produção de veículos, a Mahle teve o preço-alvo ajustado para R$ 30, mantendo recomendação neutra.
Juros altos e incertezas no macro
📊 O cenário de juros altos exige cautela, mas também apresenta oportunidades para investidores atentos a fundamentos sólidos e potenciais de crescimento.
Empresas como Marcopolo, Tegma e Iochpe-Maxion despontam como apostas estratégicas, enquanto ajustes em nomes como Randoncorp e Tupy reforçam a importância de monitorar os impactos macroeconômicos.
POMO4
MARCOPOLOR$ 8,04
38,18 %
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7.77%
7,82
2,36
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