Ibovespa recupera o fôlego e sobe 0,21%; dólar cai

Hoje o mercado aguarda um posicionamento da China em relação às tarifas de Trump.

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Publicado em 08/04/2025 às 09:34h - Atualizado 8 dias atrás Publicado em 08/04/2025 às 09:34h Atualizado 8 dias atrás por Elanny Vlaxio
As bolsas europeias também operavam em alta nesta manhã (Imagem: Shutterstock)
As bolsas europeias também operavam em alta nesta manhã (Imagem: Shutterstock)

📈 Após dias em queda, o Ibovespa recuperou o fôlego e voltou a subir na abertura desta terça-feira (8). O principal índice bolsa brasileira registrava uma alta de 0,21%, alcançando 125.857,55 mil pontos por volta das 9h05 (horário de Brasília). Por outro lado, o dólar caiu 0,38%, cotado a R$ 5,83.

O Ibovespa não foi a única bolsa a tentar a recuperação. As bolsas europeias também operavam em alta nesta manhã. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 1,48%, a 481 mil pontos. A Bolsa de Londres subia 1,79%, a de Frankfurt ganhava 1,36% e a de Paris subia 1,18%. Lá fora, as bolsas também voltaram a subir com:

  • Dow Jones: +3,47%;
  • S&P 500: +3,27;
  • Nasdaq: + 0,99%.

Hoje o mercado ainda repercute os desdobramentos das tarifas de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. A China tem até às 12h desta terça-feira (8), 13h, no horário de Brasília, para recuar da decisão de impor tarifas de 34% aos EUA.

"Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril", publicou Trump em sua rede social. A China, no entanto, já disse que "lutará até o fim" e afirmou que "nunca aceitará a natureza de chantagem dos EUA".

🗣️ "A ameaça dos EUA de aumentar as tarifas contra a China é erro em cima de erro, expondo mais uma vez a natureza chantagista do lado norte-americano", disse o Ministério do Comércio da China. "Se os EUA insistirem em seguir seu caminho, a China lutará até o fim".

Por aqui, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que a economia internacional do Brasil está segura, e por isso, o presidente Trump, pode "falar o que quiser". “Nós pagamos a dívida externa, fizemos uma reserva de US$ 370 bilhões, que segura esse país até hoje contra qualquer crise, mesmo o presidente Trump falando o que quer falar, o Brasil está seguro porque temos um colchão de US$ 350 bilhões que dá ao Brasil e ao ministro Fernando Haddad esta tranquilidade”, afirmou.

💰 Ele ainda acrescentou: "ó para vocês terem noção, o Brasil, que não tinha dinheiro para pagar suas importações, devia U$ 30 bilhões ao FMI [Fundo Monetário Internacional], que não tinha nenhuma reserva internacional, que há muito tempo não conseguia crescer, começou a crescer”.

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