Ibovespa (IBOV) rompe os 149 mil pontos com encontro de Trump e Xi Jinping
Acordo de redução de tarifas entre EUA e China impulsiona otimismo global e leva índice da B3 a novo recorde histórico.
O Ibovespa (IBOV) marcou um novo recorde na manhã desta quinta-feira (30). Por volta das 12h, o principal índice da bolsa de valores ultrapassou a casa dos 149 mil pontos e marcou a máxima intradiária de 149.175 pontos pela primeira vez na história.
O marco acontece no mesmo dia em que os presidentes Donald Trump (Estados Unidos) e Xi Jinping (China) se encontraram na Coreia do Sul. Os líderes selaram um acordo de redução de tarifas por até um ano.
No Brasil, o entusiasmo dos investidores se materializou nas ações das blue chips, que crescem até 0,5% no pregão do dia. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) puxam as maiores altas entre as líderes do IBOV.
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No entanto, o destaque do dia é a Casas Bahia (BHIA3), que vê seu ticker crescer mais de 6%, para acima de R$ 3,85. MBRF (MBRF3) e Ambev (ABEV3) também crescem de forma importante, com 5% e 4%, respectivamente.
Na ponta inferior, o pior desempenho do dia é visto no ticker do Bradesco (BBDC4), que desacelera mais de 3%. Gerdau (GGBR4) e Pão de Açúcar (PCAR3) caem, em média, 1,65%, de acordo com dados da B3.
Todos os outros indicadores importantes da bolsa também operam no campo verde, com exceção do IFIX (Fundos Imobiliários), que recua 0,1%.
Cenário externo
As principais moedas operam com valorização frente ao real brasileiro durante o pregão desta quinta. O dólar dos EUA sobe 0,5%, para R$ 5,385, enquanto o euro avança 0,35%, para R$ 6,227.
Já entre as criptomoedas, a situação é diferente, com o Bitcoin (BTC) recuando 1,75% e sendo negociado abaixo de R$ 580 mil. O índice CoinDesk 20, que reúne as 20 maiores criptos do mercado, registra queda de quase 4%, aos 3.558 pontos.
Déficit primário de R$ 14,4 bilhões
Parte da reação dos investidores também está atrelada aos dados divulgados pelo Tesouro Nacional pela manhã, que mostram que o governo central registrou um déficit primário de R$ 14,4 bilhões em setembro.
O volume registrado representa quase três vezes o saldo do mesmo mês do ano passado, quando o déficit foi de R$ 5,1 bilhões. Apesar disso, ficou abaixo da expectativa dos analistas, que previam algo em torno de R$ 15,3 bilhões.
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