Ibovespa e dólar sobem à espera do Copom

Principal índice da B3 operou perto da estabilidade em boa parte do dia, mas garantiu alta de 0,21% no fechamento.

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Publicado em 08/05/2024 às 17:58h - Atualizado 10 dias atrás Publicado em 08/05/2024 às 17:58h Atualizado 10 dias atrás por Marina Barbosa
O Ibovespa é o principal índice da B3 (Shutterstock)
O Ibovespa é o principal índice da B3 (Shutterstock)

O Ibovespa operou perto da estabilidade em boa parte do pregão desta quarta-feira (8), com os investidores na expectativa pela decisão do Copom. Ainda assim, conseguiu fechar no azul.

📈 O principal índice da B3 fechou com uma leve alta de 0,21%, aos 129.480 pontos. É o maior patamar em cerca de um mês. O dólar, contudo, também subiu. A moeda avançou 0,47%, a R$ 5,09.

Os investidores agiram com cautela nesta quarta-feira (8). Afinal, o Copom anuncia a nova taxa Selic logo após o fechamento e há dúvidas sobre o rumo dos juros: A Selic cairá para 10,50% ou 10,25%? E o que o Copom vai indicar sobre as próximas reuniões?

As incertezas se devem a uma série de fatores, entre eles as novas metas fiscais do governo, o impacto econômico da calamidade no Rio Grande do Sul e a percepção de que os juros americanos ficarão altos por algum tempo, o que fortalece o dólar.

EUA

Nos Estados Unidos, o dia também foi de oscilação nas bolsas. Veja o fechamento:

  • Dow Jones: 0,44%;
  • S&P 500: 0,00%;
  • Nasdaq: -0,18%.

Altas

🥩 Na expectativa pelo Copom, o mercado se voltou à temporada de balanços do primeiro trimestre. E o destaque do dia foi da BRF (BRFS3), que disparou 11,17% depois de apresentar um lucro acima do esperado no trimestre e ainda puxou a Marfrig (MRFG3). As ações da Marfrig saltaram 11,18%.

A Petrobras (PETR4) também fechou em alta, puxado pelos preços do petróleo e pelas negociações envolvendo a fatia da Novonor na Braskem (BRKM5). As ações ordinárias da estatal subiram 1,06% e as preferenciais avançaram 1,53%.

Veja outras altas do dia:

Baixas

Por outro lado, GPA (PCAR3) e Ambev (ABEV3) caíram diante dos resultados do primeiro trimestre. As ações do supermercadista recuaram 5,88% e as da fabricante de bebidas caíram 3,41%.

Destaque também para a Santanense (CTSA4), que desabou 12,74% depois que a sua controladora, a Coteminas (CTNM4), entrou em recuperação judicial. As ações da Coteminas caíram 2,68%.

Veja outras quedas do dia: