Ibovespa atinge máxima do ano, acima dos 123 mil pontos
Negócios foram impulsionados pela inflação dos Estados Unidos, que ficou estável em outubro
O Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), subiu quase três mil pontos, rompendo a barreira dos 123 mil pontos, nesta terça-feira (14). O índice fechou o pregão com alta de 2,29%, aos 123.166 pontos, no maior nível desde agosto de 2021.
O principal índice da B3 ainda chegou a bater 123.370 pontos na máxima do dia. Também foi o maior nível intradiário de 2023 e maior patamar desde agosto de 2021. Com isso, o dólar caiu 0,95%. A moeda terminou o dia cotada a R$ 4,8614, o menor nível desde 15 de setembro.
O Ibovespa acumula uma alta de aproximadamente 12% em 2023, mas ainda não havia fechado acima dos 123 mil pontos neste ano. A única vez que passou desta barreira foi em 25 de julho, quando atingiu 123.010 pontos no intradia. O maior call de fechamento do ano, até esta terça-feira (14), havia sido o de 26 de julho, quando o Ibovespa fechou aos 122.560 pontos.
Inflação dos EUA ajuda Bolsa
Os negócios na Bolsa de Valores de São Paulo -e em outras bolsas ao redor do mundo- foram impulsionados por dados de inflação dos Estados Unidos. O CPI, índice de preços ao consumidor americano, ficou estável (0,0%) em outubro. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses recuou de 3,7% para 3,2%.
Os dados vieram melhores do que o esperado pelo mercado, dando a analistas a esperança de que o Fed (Federal Reserve) repense a possibilidade de elevar novamente os juros nos Estados Unidos. O presidente do Fed, Jerome Powell, tem dito que não sabe se fez o suficiente para levar a inflação americana de volta à meta anual de 2% de forma sustentável. Por isso, fala que o Fed pode subir novamente os juros, se necessário.
Leia também: Inflação fica estável nos Estados Unidos em outubro
A alta dos juros, no entanto, é negativa para os negócios em Bolsa, já que aumenta a rentabilidade dos títulos americanos, os Treasuries. Por isso, os dados melhores do que o esperado da inflação de outubro deram força ao mercado de ações nesta terça-feira (14).
"Foi a confirmação da clássica relação inversa entre juros e bolsa, ou seja, juros em queda, ações em alta", comentou o economista e sócio da Nomos, Alexsandro Nishimura. Segundo ele, "houve forte entrada de fluxo, puxado pelo alívio com o futuro das taxas de juros nos Estados Unidos e Brasil".
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