Harris e Trump aparecem empatados na véspera das eleições
Candidatos fazem comícios em estados decisivos
🗳 As eleições presidenciais dos Estados Unidos estão marcadas para esta terça-feira (5). Segundo dados da Justiça Eleitoral local, cerca de 158 milhões de pessoas devem indicar o sucessor de Joe Biden na Casa Branca.
Desse total, mais de 70 milhões norte-americanos já votaram de forma antecipada, especialmente pelos Correios. Os resultados oficiais da votação devem sair no decorrer da quarta (6), já que a apuração não ocorre em tempo real, como no Brasil.
Segundo a última pesquisa de intenção de votos, divulgada no sábado (2) pelo jornal The New York Times, Kamala Harris aparece com 47% das indicações, enquanto Donald Trump com 44%. Na prática, os dois candidatos aparecem empatadas pela margem de erro que é de 3,4 pontos percentuais para mais ou menos.
📉 Leia mais: No sétimo corte, juros na Argentina vai a 35% ao ano
O mesmo percentual se replica nos chamados estados-pêndulos, que são aqueles considerados decisivos na contagem de votos. Isso porque essas sete províncias não tem um vencedor claro, diferente de outras que historicamente votam em candidatos democratas ou republicanos.
Pesa neste cenário que as eleições dos Estados Unidos funcionam de maneira diferente, por meio dos delegados, sem necessariamente o voto direto da população. Os eleitores não votam nos candidatos, mas sim nos representantes de seu estado que, no final e em geral, votam de forma unanime em um dos dois principais nomes à presidência.
O grande desafio é somar maioria simples dos 538 delegados que se distribuem por todo o país. Assim, o candidato que ultrapassar a marca de 270 delegados vence a disputa, considerando que o número de representantes varia conforme o tamanho e a importância de cada província.
Nas projeções feitas pela imprensa norte-americana Donald tem 219 delegados consolidados ou inclinados ante 211 de Kamala. A disputa, portanto, está nos 108 representantes que ainda não estão definidos, de acordo com as pesquisas.
Atrás dos votos
🗣 Nesta segunda (4), Harris e Trump resolveram fazer comícios na Pensilvânia, um dos estados considerados mais importantes neste pleito.
A democrata deve passar todo o dia visitando cidades como Allentown, Pittsburgh e Filadélfia, onde encontra celebridades como Katy Perry, Lady Gaga e Oprah Winfrey. Já o republicano iniciou a campanha na Carolina do Norte, mas deve seguir para o outro estado no fim da tarde para visitar as cidades de Reading e Pittsburgh.
Na Pensilvânia, ambos aparecem com 48% de apoio, ao passo em que Trump tem uma ligeira vantagem de 1% na Carolina do Norte. Arizona, Georgia, Michigan e Wisconsin, outros locais considerados decisivos, também mostram uma diferença mínima entre os dois candidatos.
Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados
Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump
Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos
Selic a 11,25%: Quanto rendem R$ 1 mil, R$ 5 mil e R$ 10 mil no Tesouro Selic
Banco Central decide novo rumo da taxa Selic no dia 6 de novembro; renda fixa com liquidez diária pagará mais juros compostos
Tesouro Direto: Melhor travar taxa de 12,50% a.a. ou ter CDB a 110% do CDI?
Tesouro Prefixado 2031 oferece remuneração historicamente alta na renda fixa do governo
Renda fixa premia até 2027 quem investe em Tesouro Selic e CDB fixo no CDI
Taxas dos DIs disparam após subida da Selic, mostrando que renda fixa pós-fixada não perde a coroa até 2027
Renda fixa está perto de pagar maiores juros compostos desde a era Dilma; veja quanto
Tesouro IPCA+ 2035 encosta no patamar de 7% ao ano acima da inflação, aproximando-se do topo histórico visto em janeiro de 2016