Haddad anuncia Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira como indicados ao BC

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou, nesta segunda-feira (30), as indicações de nomes que devem ocupar diretorias no Banco Central. Paulo Picchetti e Rodrigo Teixeira foram os indicados.

Doutor em Economia pela University of Illinois e mestre em Economia pela FEA/USP, Picchetti foi indicado para a diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos. Ele é pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) e professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP). 

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Já Rodrigo Teixeira foi indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Teixeira é servidor de carreira do BC e tem mais de 20 anos de casa. Além disso, é professor de economia na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). 

Os nomes anunciados já possuem o respaldo de Lula, mas devem ser indicados formalmente pelo presidente ainda nesta segunda.

A diretoria colegiada do BC é composta por um presidente, que é Roberto Campos Neto, e outros oito diretores. Desde 2021, o Banco Central passou a ter mais autonomia administrativa. Com isso, diretores e o presidente da autarquia passaram a ter mandato com prazo definido em lei. Dessa forma, só podem ser trocados ao fim do prazo. 

Haddad afirmou, durante coletiva nesta segunda, que Rodrigo Teixeira foi seu subsecretário de Gestão quando o ministro da Fazenda era prefeito de São Paulo. 

"É uma pessoa que me ajudou muito na prefeitura de São Paulo, com reestruturação de carreiras. Vai poder, junto ao Banco Central, fazer uma mediação necessária com o governo federal neste momento. Tem o respeito dos colegas, dos demais diretores", disse Haddad.

O ministro também falou sobre Picchetti. Segundo Haddad, o indicado também já trabalhou ao seu lado. 

"É uma pessoa que trabalhou na Fipe, trabalhou no IBRI, é responsável há muitos e muitos anos pelos principais indicadores de inflação do país. Uma pessoa que tem um repertório acadêmico considerável e um conhecimento da área a toda prova", disse o ministro.