Guerra dos bonés: políticos usam acessório para insultar oposição
Deputados, senadores e até o presidente Lula entraram na disputa

Para além das discussões políticas, que já são acaloradas, os parlamentares em Brasília encontraram uma nova maneira de fazer campanha. Desde a semana passada, parte dos deputados e senadores está usando bonés com inscrições que criticam o outro lado.
🧢 Tudo começou com a base do governo Lula, que apostou em um chapéu com a frase “O Brasil é dos Brasileiros”. Deputados da ala de esquerda usaram o acessório no dia da eleição do novo presidente da Câmara.
Segundo circula nos bastidores, esta seria uma ideia de Sidônio Palmeira, novo chefe de Comunicação do Planalto. Teriam sido confeccionados cerca de 100 bonés e distribuídos para a base aliada do governo.
Não demorou muito para que a oposição também recorresse ao acessório para fazer barulho. Os parlamentares vinculados à direita bolsonarista decidiram usar um boné com “Comida barata novamente” escrito.
"É um recado para o Brasil todo aqui. Comida barata novamente, Bolsonaro 2026. Ninguém aguenta mais pagar café caro. Nem picanha nem café", disse Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
➡️ Leia mais: Haddad diz que espera “surpresas positivas” mesmo com inflação em alta
O presidente Lula também entrou nessa “guerra dos bonés”, conforme vídeo publicado nas redes sociais, usando o mesmo item de seus aliados. A adesão de Lula foi motivo para que outros governistas publicassem fotos nas redes sociais usando o novo acessório de Brasília.
O novo presidente da Câmara reagiu à postura dos parlamentares e destacou que o uso do acessório não muda a realidade do país. "Para mim, boné serve para proteger a cabeça do sol, não para resolver os problemas do País. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta para pensar em como ajudar o Brasil a ir para frente", pontuou Motta em publicação no X (antigo Twitter).
O ex-ministro Ciro Gomes, que foi candidato à presidência em 2022, também entrou na guerra. Em seu caso, o boné trazia a frase “Vão trabalhar, seus vagabundos”, conforme post nas redes sociais.
Moda antiga
🗣️ A verdade é que o uso dos bonés no meio político não começou de agora. Muitas campanhas políticas recorreram ao acessório para fazer algum tipo de comunicação.
Nos Estado Unidos, o presidente Donald Trump é um dos que mais usam o produto durante as disputas. Desde a primeira vez que tentou chegar à Casa Branca, ele já usava bonés com frases para ganhar apoiadores.
No Brasil, mesmo Lula e Bolsonaro já usaram o chapéu outras vezes. Nas últimas eleições presidenciais, os dois principais candidatos recorreram a este e a outros métodos para angariar votos.

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump

Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos

Brasil recorre à renda fixa em dólar em 2025; veja anúncio do Tesouro Nacional
Meta do governo é ter entre 3% e 7% da sua dívida em títulos de renda fixa em dólar

Ibovespa quebra sequência de altas em meio às tarifas de Trump; veja ações que caíram
Petrobras e bancos puxam índice brasileiro para baixo, mas são os papéis da Azul (AZUL4) que lideram as perdas neste início de fevereiro