Governadores se reúnem em Brasília para intensificar punições criminais

Durante os encontros, os líderes dos executivos estaduais do Sul e Sudeste apresentarão "Pacto para segurança pública e enfrentamento ao crime organizado".

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Publicado em 25/03/2024 às 22:52h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 25/03/2024 às 22:52h Atualizado 1 mês atrás por Jennifer Neves
Foto - Shutterstock
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👮🏽 Os governadores dos estados do Sul e Sudeste têm agenda, nesta terça-feira (26), com os presidentes do Congresso, Arthur Lira (Câmara - PP) e Rodrigo Pacheco (Senado - PSD) e com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para buscar intensificação de punições para certos tipos de crimes.

Estarão presentes os líderes dos Executivos estaduais, representando Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), liderado pelo governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), apesar de não ser membro do Cosud. O governador de Santa Catarina, Jorginho Melo, não participará, mas enviará um representante.

Durante os encontros, os líderes dos executivos estaduais apresentarão o documento intitulado "Pacto para segurança pública e enfrentamento ao crime organizado", assinado pelos chefes dos sete estados das duas regiões, no último dia 2 de março, durante uma reunião em Porto Alegre. O documento delineia objetivos buscados pelos governadores, mas não entra em detalhes sobre as mudanças legais necessárias para alcançá-los.

Entre os pontos abordados no documento está a definição de critérios para a abordagem policial e a necessidade de penas mais rigorosas para homicídios cometidos no contexto de organizações criminosas.

Ratinho Junior ressaltou ao Poder 360 a importância de reformar a legislação penal para diminuir a sensação de impunidade entre os infratores, argumentando que a atual lei está defasada e contribui para a desmotivação das forças de segurança.

Além das questões relacionadas à segurança pública, os governadores também discutirão com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a renegociação das dívidas estaduais com o governo federal, um dos pontos destacados na carta aprovada durante a reunião em Porto Alegre.