Goldman Sachs deixa coalizão climática global de bancos
O banco assegurou que continuará a seguir essas práticas.

O Goldman Sachs decidiu deixar uma coalizão que buscava tornar o setor financeiro mais sustentável, alinhando seus investimentos com as metas globais de combate às mudanças climáticas.
🏦 A decisão do banco norte-americano de se retirar da coalizão surge em um contexto de pressão por parte de alguns políticos republicanos, que alegam que a participação na NZBA poderia infringir as leis antitruste.
Embora o Goldman Sachs não tenha explicitado os motivos de sua retirada da coalizão, o banco enfatizou sua estratégia futura e a crescente pressão regulatória para tornar as práticas de sustentabilidade obrigatórias.
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“Temos as capacidades para atingir nossas metas e dar suporte aos objetivos de sustentabilidade de nossos clientes. O Goldman Sachs também está muito focado nos padrões de sustentabilidade cada vez mais elevados e nos requisitos de relatórios impostos por reguladores ao redor do mundo”, disse em um comunicado nesta sexta-feira.
🗣️ Ao aderirem à NZBA, os bancos se comprometeram a alinhar suas operações à meta global de emissão líquida zero até 2050, estabelecendo metas intermediárias e reportando anualmente seus avanços. O Goldman Sachs, embora tenha deixado a aliança, assegurou que continuará a seguir essas práticas.
“Fizemos um progresso significativo nos últimos anos em relação às metas de (emissão) líquida zero da empresa e estamos ansiosos para progredir ainda mais, inclusive expandindo para setores adicionais nos próximos meses. Nossas prioridades continuam sendo ajudar nossos clientes a atingir suas metas de sustentabilidade e medir e relatar nosso progresso", disse.
Mirando nos dividendos
Em um movimento positivo para a B3, ainda nesta sexta-feira o Goldman Sachs elevou sua recomendação para as ações da companhia de 'neutra' para 'compra'. A decisão do banco foi motivada por fatores como um atrativo dividend yield, a retomada do crescimento da receita e as sólidas margens da empresa.
💸 O banco estabeleceu um preço-alvo de R$ 12,00 para os papéis da B3, o que indica um potencial de valorização de 23%. Ele também ressaltou que a B3 está sendo negociada a um múltiplo de 10 vezes o lucro projetado para 2025, o que representa um desconto considerável em relação à média histórica de 15 anos (17,4 vezes) e à média global dos seus pares (21,6 vezes).
Adicionalmente, o Goldman Sachs projeta que o dividend yield da B3 atingirá 10% em 2025, superando os rendimentos oferecidos por seus pares globais.

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