Gigante global escolhe o Brasil e traz 6 novos BDRs para B3; veja opções

Com taxa competitiva, ativos espelham movimento de criptomoedas direto na bolsa de valores brasileira

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Publicado em 25/09/2025 às 11:47h - Atualizado 4 dias atrás Publicado em 25/09/2025 às 11:47h Atualizado 4 dias atrás por Wesley Santana
Europeia, a 21Shares tem bilhões sob gestão nos países onde atua (Imagem: Shutterstock)
Europeia, a 21Shares tem bilhões sob gestão nos países onde atua (Imagem: Shutterstock)

Nesta quinta-feira (25), a empresa global 21Shares chega à B3 para bater o sino da bolsa de valores brasileiro. Neste primeiro dia, a companhia traz ao mercado seis novos BDRs de ETFs, que são fundos de índices listados em bolsas. 

As opções trazidas pela 21Shares estão no campo das criptomoedas, prometendo entregar ainda mais versatilidade aos investidores brasileiros. 5 opções seguem desempenho de uma moeda específica, enquanto o sexto é baseado em uma cesta de criptomoedas, conforme detalhes a seguir:

  • Core Bitcoin (CBTC): exposição ao Bitcoin (BTC) e taxa de 0,21% ao ano.
  • Ethereum Staking (AETH): exposição ao Ethereum (ETH) e taxa de 1,49% a.a.
  • Solana Staking (ASOL): exposição à Solana (SOL) e taxa de 2,5% a.a.
  • Ripple ETP (AXRP): exposição ao XRP e taxa de 2,25% a.a.
  • Cardano ETP (AADA): exposição ao (XRP) e taxa de 2,5% a.a.
  • Crypto Basket (HODL): cesta com Bitcoin, Ethereum, XRP, BNB e Solana, com taxa de 0,99% a.a.

A 21Shares é uma gestora de investimentos fundada na Suíça e que tem mais de US$ 11 bilhões sob gestão ao redor do mundo. Em seu desembarque no Brasil, a empresa não espera ter uma grande procura no primeiro momento, mas entende que o mercado é importante para o crescimento de sua atuação global.

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“Vai levar tempo, com certeza. Não será algo imediato. Mas estamos felizes em construir nossa reputação, conquistar a confiança dos investidores e educá-los”, diz Duncan Moir, presidente da 21Shares.

Para conquistar o público brasileiro, os BDRs chegam com uma taxa de administração que varia entre 0,21% e 1% a depender do produto escolhido. O percentual é bastante atrativo na comparação com os principais concorrentes que já atuam no Brasil. 

Uma das empresas que mantém produtos parecidos é a Hashdex, que cobra até 0,7% de taxa sobre seus ETFs. A mesma porcentagem é vista nos ativos da QR Asset, que também têm ETFs de criptomoedas puramente. 

O próximo passo da 21Shares é atuar no campo de formador de mercado para a oferta de BDR de ações estrangeiras, em uma parceria com o BTG Pactual. “Ao lançarmos esses ativos na bolsa brasileira estamos colocando nosso conhecimento a serviço do público brasileiro, oferecendo novas formas de se expor às principais criptomoedas, sob os amparos da legislação local”, destaca Bruna Cabús, associada sênior da 21Shares para a Península Ibérica e América Latina.