Fundos imobiliários tiveram semana ‘agitada’ por dividendos e aquisições; confira

Acompanhe os principais destaques da semana que movimentaram o mercado e as novidades que impactaram os investidores.

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Publicado em 05/10/2024 às 14:51h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 05/10/2024 às 14:51h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Entre os FIIs que divulgaram dividendos, o GGRC11 chamou a atenção com a distribuição de R$ 0,10 por cota (Imagem: Shutterstock)
Entre os FIIs que divulgaram dividendos, o GGRC11 chamou a atenção com a distribuição de R$ 0,10 por cota (Imagem: Shutterstock)

💲 Nesta última semana, o mercado de fundos imobiliários (FIIs) foi marcado por anúncios de dividendos, novas emissões de cotas e movimentações estratégicas, destacando-se pela diversidade de operações entre grandes players do setor.

Acompanhe os principais destaques que movimentaram o mercado e as novidades que impactaram os investidores.

Dividendos: GGRC11 e VGHF11 ajustam seus rendimentos

Entre os FIIs que divulgaram dividendos, o GGRC11 chamou a atenção com a distribuição de R$ 0,10 por cota, representando um aumento de 9,81% em relação ao mês anterior, quando foram distribuídos R$ 0,091.

Já o VGHF11, em movimento contrário, reduziu seus rendimentos em outubro, com um pagamento de R$ 0,08 por cota, uma queda de 11,11% em comparação aos R$ 0,09 do mês anterior.

Novas captações: SNFF11 realiza terceira emissão

O FOF (fundo de fundos) SNFF11, da Suno Asset, completou sua terceira emissão de cotas, arrecadando R$ 13,998 milhões.

A operação, que teve um preço de emissão de R$ 89,48 por cota, foi finalizada com sucesso, superando a expectativa inicial e consolidando o fundo como um dos principais players no mercado de FIIs.

ALZR11 expande portfólio com compra de imóveis

No campo das aquisições, o ALZR11 foi um dos destaques ao desembolsar R$ 60 milhões para adquirir dois imóveis em áreas estratégicas de São Paulo, nos bairros Vila Mariana e Morumbi.

Os imóveis estão alugados para laboratórios da CDB Inteligência Diagnóstica, pertencente ao Grupo Alliança (AALR3).

Essa aquisição faz parte da estratégia de diversificação de portfólio do fundo, que busca ativos com contratos longos e inquilinos de qualidade.

HGLG11 fortalece sua participação no setor logístico

🚨 Outro destaque da semana foi o HGLG11, que ampliou sua exposição no segmento logístico com a aquisição de 2,61% de um galpão desenvolvido para o Mercado Livre em Cabo de Santo Agostinho (PE).

O valor investido foi de R$ 10,2 milhões, reforçando a posição do fundo no crescente setor de e-commerce e logística.

Acordo com WeWork: RCRB11 fecha novo contrato

O fundo RCRB11 firmou um acordo importante com a WeWork e outros coproprietários do imóvel Girassol, em São Paulo, para resolver pendências de aluguéis.

O contrato estabeleceu que os valores atrasados serão quitados, sem multas ou correções, proporcionando maior estabilidade para o fundo e seus cotistas.

TRXF11 e MANA11: dividendos mantidos para outubro

No campo dos rendimentos, tanto o TRXF11 quanto o MANA11 optaram por manter o valor dos dividendos para o mês de outubro.

O TRXF11 distribuirá R$ 0,93 por cota, enquanto o MANA11 pagará R$ 0,10 por cota, repetindo os valores dos meses anteriores, o que demonstra uma continuidade na estratégia de pagamento aos investidores.

Novas regras para Fiagros

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou a Resolução 214, que trará novas diretrizes para os Fiagros, a partir de março de 2025.

A normativa visa aumentar a flexibilidade, permitindo a inclusão de "direitos reais sobre imóveis rurais" na composição da carteira dos Fiagros, o que deve aumentar as opções de diversificação e melhorar o potencial de retorno para os investidores.

MXRF11 mantém dividendos em outubro

📈 Por fim, o MXRF11 manteve o valor de R$ 0,09 por cota em seus dividendos para o mês de outubro, com pagamento previsto para o dia 14 de outubro.

A continuidade no valor distribuído demonstra a estabilidade do fundo, que segue oferecendo retornos consistentes aos seus cotistas.

A semana foi marcada por diversas movimentações estratégicas no mercado de FIIs, com destaque para o aumento de dividendos de alguns fundos, novas emissões de cotas e aquisições de ativos em setores estratégicos.