Fazenda defende cashback para famílias de baixa renda
A proposta seria uma alternativa mais eficiente à redução de tributos sobre produtos.

💸 Rodrigo Orair, diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária e um dos principais colaboradores de Bernard Appy no Ministério da Fazenda, sustenta que o cashback, um sistema de devolução de impostos para famílias de baixa renda, representa uma alternativa mais econômica e eficiente do que simplesmente ampliar a lista de produtos sujeitos a tributação reduzida. Ele lidera as discussões sobre o cashback e a cesta básica no contexto da reforma tributária.
O debate surgiu quando o governo divulgou uma lista de 15 itens da cesta básica nacional que seriam isentos do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA). A Associação Brasileira dos Supermercados (Abras) considerou a lista limitada por não incluir nenhum tipo de carne e deixar de fora produtos regionais como a tapioca, e promete buscar no Congresso uma expansão dessa relação.
Embora esses itens estejam em uma segunda lista elaborada pela Fazenda, com 14 categorias de produtos e uma redução de 60% na tributação, esse segundo grupo está sendo chamado de "cesta estendida" pela equipe econômica.
Orair explica que produtos como sal, tapioca e mate não estão atualmente isentos do PIS/Cofins e, com a reforma, terão uma redução tributária. Ele destaca que houve um filtro para excluir itens consumidos pelos mais ricos, como bacalhau e atum, o que permitiu abrir espaço fiscal para incluir mais produtos in natura ou minimamente processados na cesta estendida.
A restrição é justificada pelo custo de expandir a desoneração sobre a alíquota média da nova tributação, estimada em 26,5%. Orair argumenta que seria mais econômico para o governo devolver o dinheiro pago pelos mais pobres do que ampliar a isenção para produtos consumidos por todos os brasileiros, independentemente do poder aquisitivo.
Ele afirma que o custo é significativamente menor, pois os recursos vão diretamente para as famílias necessitadas, e esse é um mecanismo que mantém a carga tributária. Orair ressalta que conceder muitas exceções por meio da redução de alíquotas exigiria aumentar a tributação sobre todos os outros bens e serviços para compensar a renúncia fiscal, que seria muito alta.

Selic a 15% ao ano: Quanto rende o seu dinheiro em CDB, LCA, LCI, Tesouro Selic?
Embora ainda haja dúvidas se os juros podem permanecer em 14,75% ao ano, o Investidor10 apresenta as projeções para a renda fixa

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

Dividendos das estatais secaram? Governo recebe menor valor desde 2022
União Federal colhe o menor repasse de proventos em suas participações em empresas; entenda o caso.

Selic a 15%: Taxa não muda, mas ganhos maiores em CDB, LCA, LCI e Tesouro Selic; veja como
Planejador financeiro do C6 Bank não vê espaço para corte dos juros em 2025, e boas chances de manutenção em 2026.

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump