EUA e China vão à mesa de negociações decidir os rumos da guerra comercial
Trump sugere cortar as tarifas recíprocas aos chineses, mas mantendo a taxação em 80%

🗓️ Neste final de semana, os negociadores dos Estados Unidos e da China se sentam à mesa na Suíça para definir quais serão os rumos das relações econômicas entre ambos os países, as quais andam bastante estremecidas por conta da guerra comercial.
Inclusive, antes mesmo das conversas entre as duas potências começarem em Genebra, o presidente americano Donald Trump sinalizou nesta sexta-feira (9) que ele considera reduzir a taxação contra os produtos importados chineses para 80%.
Embora o patamar represente um baita desconto em relação às promessas do republicar em aplicar alíquotas de 145% contra Pequim, ainda assim os investidores esperavam que o Washington reduzisse suas barreiras comerciais muito mais, como visto no acordo comercial com o Reino Unido recentemente, fixado na tarifa básica de 10%.
"Tarifa de 80% sobre a China parece correta! A decisão é do Scott B", escreveu Trump em uma publicação na rede social Truth Social. A mensagem do chefe da Casa Branca foi feita ao secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, que é uma das autoridades do país que se reunirá com os chineses neste fim de semana.
➡️ Leia mais: Estados Unidos e Reino Unido fecham acordo comercial, o primeiro desde a guerra tarifária
Atenção ao mercado financeiro
Analistas consideram improvável que um acordo abrangente saia de uma única reunião, mesmo que possam alcançar no curto prazo alguma reversão parcial das políticas protecionistas adotadas tanto pelos americanos quanto pelos chineses.
Um dos principais pontos que os investidores estão atentos nas negociações é se os EUA conseguirão garantir que a China remova suas restrições de exportações de terras raras à indústria americana, componentes essenciais para empresas como a gigante fabricante de chips Nvdia (NVDC34), que atua na fronteira tecnológica da inteligência artificial.
💸 Outra carta na manga do governo chinês são suas vastas posições em títulos de renda fixa do governo americano, como, por exemplo, o iShares 20+ Year Treasury Bond ETF (TLT), que podem representar um risco à estabilidade do mercado financeiro.
Isso por que parte do mercado especula que os chineses poderiam estar se vendendo seus títulos de renda fixa do governo dos EUA como retaliação à guerra comercial reaquecida por Trump em 2025, embora esse mesmo movimento poderia atrapalhar a competitividade das exportações da China, uma vez valorizada a cotação do yuan perante o dólar.

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