EUA atingem maior número de investidores em ações desde 1989
Pandemia e taxa de corretagem zero por parte de algumas corretoras teriam ajudado na criação de uma nova geração de investidores, diz "WSJ"
🔈 A parcela de cidadãos dos EUA que possuem ações na bolsa de valores nunca foi tão alta quanto a registrada atualmente. Aproximadamente 58% das famílias dos EUA detinham ações em bolsa no ano passado, de acordo com a pesquisa do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre finanças do consumidor divulgada recentemente. As informações são do jornal "The Wall Street Journal".
📊 Em 2019, 53% das famílias norte-americanas possuíam ações na bolsa. O percentual registrado em 2022 para famílias dos EUA com investimentos em ações é o maior apresentado desde 1989 (data inicial da pesquisa).
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A pesquisa realizada pelo Fed inclui famílias que detêm ações individuais diretamente e aquelas que possuem ações indiretamente por meio de fundos, contas de aposentadoria ou outras contas administradas.
Alta no investimento em ações nos EUA começou na pandemia
📈 De acordo com a publicação do "WSJ", o aumento nos investimentos durante a pandemia de Covid-19 remodelou as finanças pessoais dos norte-americanos.
😷 Isoladas em casa durante a pandemia, milhões de pessoas que tinham um dinheiro extra entraram no mercado de ações pela primeira vez. Além disso, a eliminação das taxas de corretagem na negociação de ações nas corretoras dos EUA tornou o investimento mais barato e atrativo do que nunca.
A pesquisa do Fed também revelou que a propriedade direta de ações em famílias norte-americanas saiu de 15% em 2019 para 21% em 2022. O percentual também é o maior já registado desde o início da pesquisa (1989).
Outro ponto destacado pela pesquisa é que os novos participantes investem com menos dinheiro do que os acionistas que já estão no mercado há um certo tempo.
O valor médio das participações diretas das famílias caiu quase para metade desde 2019, para cerca de US$ 15.000 em 2022, ajustado pela inflação.
Avanço do S&P 500 e classe social das famílias que mais compraram ações
Apesar de a publicação destacar que o público tem deixado de lado, nos últimos anos, a ideia de que é preciso ser rico ou trabalhar em Wall Street para investir, o percentual de famílias que registrou o maior avanço em propriedade de ações foi o das que possuem rendimento médio-alto (classe média alta).
📈 De 2019 a 2022, as ações atingiram novas máximas. O S&P 500 (índice composto pelos principais 500 ativos das bolsas norte-americanas), por exemplo, subiu 16% em 2020 e 27% em 2021. Mesmo depois de uma queda de 19% no ano passado, o índice de ações de referência registou ganhos ao longo dos três últimos anos. O S&P 500 subiu 23% em 2023.
De acordo com a publicação, o patrimônio líquido médio das famílias dos EUA aumentou 37% entre 2019 e 2022, ajustado pela inflação.
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