Empresas como Apple, Qualcomm e Pfizer vão à China, em meio a tensão com EUA
Mais de 80 multinacionais participam do Fórum de Desenvolvimento da China.

Principal alvo das tarifas comerciais dos Estados Unidos, a China recebe representantes de mais de 80 multinacionais neste fim de semana, em meio a uma tentativa de reforçar laços comerciais.
🧑💼 CEOs ou altos executivos de empresas como Apple (AAPL34), Qualcomm (QCOM34), Pfizer (PFIZ34) e Boeing (BOEI34) participam do Fórum de Desenvolvimento da China e também devem se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, segundo a "Reuters".
De acordo com a mídia local, a maior parte das empresas estrangeiras que participam do fórum são dos Estados Unidos, mas também há representantes da Europa e do Sul Global, como BMW e Saudi Aramco.
China defende cooperação
Na abertura do fórum, neste domingo (23), o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, defendeu a abertura comercial e a cooperação entre empresas neste momento de instabilidade e incerteza crescentes.
🗣️ "A crescente fragmentação econômica global, aliada à crescente instabilidade e incerteza no mundo de hoje, ressalta a necessidade crescente de os países abrirem seus mercados e de as empresas compartilharem recursos, a fim de enfrentar desafios e buscar prosperidade comum" disse Li Qiang, segundo o governo chinês.
De acordo com ele, a China continuará a receber empresas de todo o mundo e a contribuir com a operação das cadeias globais de produção.
O primeiro-ministro ainda destacou o compromisso da China de estimular a economia local, para atingir a meta de crescimento de 5% neste ano de 2025, inclusive por meio do corte da taxa de juros.
Tensão comercial
Em meio à tensão comercial com os Estados Unidos, Li Qiang também afirmou que a China está preparada para lidar com "possíveis choques inesperados", que, segundo ele, "vêm principalmente de fontes externas".
💲 A China é o principal alvo da política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump elevou para 20% as tarifas cobradas pelos americanos dos produtos chineses. Em resposta, a China anunciou tarifas de até 15% para os produtos americanos, deflagrando o temor de uma guerra comercial.
Nos Estados Unidos, há um receio de que essa política tarifária afete a inflação e a atividade econômica. Ainda assim, Trump prometeu anunciar novas tarifas no próximo dia 2 de abril, inclusive tarifas recíprocas para os todos os parceiros comerciais americanos.

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