Em decisão histórica, Banco Central do Japão eleva taxa básica de juros
Decisão de alta marca o fim de política que durou 17 anos
🇯🇵 O Banco Central do Japão decidiu, nesta terça-feira (19), aumentar a taxa básica de juros para até 0,1%. Essa é a maior porcentagem em 17 anos.
Com sete votos a favor e dois contra, os membros do conselho optaram por abandonar a política de taxa de juros negativa. Até a segunda (18), a taxa para depósitos era de -0,01%.
“Voltamos a uma política monetária normal que tem como objetivo as taxas de juros de curto prazo, assim como outros bancos centrais”, disse Kazuo Ueda, presidente do BC japonês, em coletiva de imprensa.
🇧🇷 Leia também: Copom deve cortar Selic para 10,75% na Super-Quarta
“Se a tendência da inflação aumentar um pouco mais, isso poderá levar a um aumento nas taxas de curto prazo”, continuou.
Com essa mudança, o Japão deixa de ser o único país a adotar o juro negativo como regra monetária. Outros países de economia forte já testaram a ferramenta, como forma de estimular o comércio, mas abandonaram quando alcançaram os resultados.
Na prática, a mudança tem valor simbólico, já que a diferença não é tão grande, mas deve encarecer a tomada de empréstimos por consumidores e empresas. A meta anual de inflação do Japão é 2%.
Super-Quarta
No Brasil, a decisão sobre a próxima porcentagem da taxa básica de juros (Selic) deve sair nesta quarta-feira (19). A expectativa do mercado é que o Copom (Comitê de Política Monetária) corte a Selic em 0,5 p.p. para 10,75%.
🇺🇸 O mesmo vai acontecer nos Estados Unidos, onde o Fed (Federal Reserve) define se mantém ou diminui a taxa básica que hoje está entre 5,25% e 5,50%. Parte dos analistas avalia que a instituição vai seguir na linha da manutenção, dando sequência a uma ação que já foi tomada 4 vezes anteriormente.
Renda fixa do agro sem IR paga 7,40% ao ano acima da inflação até 2027
Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) da Marfrig supera ganho do Tesouro Direto
CDB prefixado paga 12,60% ao ano até 2026 e apimenta carteira de renda fixa
Prefixados ainda chamam a atenção, mesmo com risco de Selic subir em breve
Debêntures: Renda fixa isenta paga 8% a.a. acima da inflação até 2044
Empresa de saneamento paga juros acima da inflação sem imposto de renda
Debêntures: Renda fixa isenta de IR pagando 14% ao ano até 2035
Empresa de óleo e gás paga juros prefixados; entenda se vale a pena
Política de remuneração a acionistas está sujeita a alterações, diz Petrobras (PETR4)
A petroleira afirmou que a política de dividendos depende de fatores como nível de investimentos e fluxo de caixa operacional.
Biomm (BIOM3) fecha acordo com Biocon e ações disparam mais de 20%
As farmacêuticas irão produzir um medicamento similar a Ozempi.
Renda fixa sem imposto: CRI da Cogna paga IPCA+ 7,9% até 2029
Título de crédito privado da Cogna tem recomendação de compra; veja
Quanto vale a fortuna de Luiz Barsi em IRBR3? Ação saltou 52% em 5 dias
Maior investidor pessoa física da bolsa brasileira tem 1,2 milhão de ações do IRB Brasil RE