Dólar recua mais de 1%, veja o que aconteceu

O Ibovespa voltou aos 136 mil pontos logo após as falas de Powell, nos EUA.

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Publicado em 23/08/2024 às 14:12h - Atualizado 24 dias atrás Publicado em 23/08/2024 às 14:12h Atualizado 24 dias atrás por Elanny Vlaxio
A moeda americana caiu para R$ 5,49 (Imagem: Shutterstock)
A moeda americana caiu para R$ 5,49 (Imagem: Shutterstock)

💵 O dólar, que havia registrado sucessivas altas e tocado R$ 5,60 na véspera, apresentou uma reversão nesta sexta-feira (23). A moeda americana recuou para cerca de R$ 5,49 às 12h, afastando-se das máximas da semana.

A queda vem em resposta às declarações do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, no Simpósio de Política Monetária de Jackson Hole. Do lado de cá, no entanto, o Ibovespa retomou o viés positivo de 136 mil pontos a 0,73%.

O que o presidente disse?

Em seu discurso, Powell disse que "chegou a hora de ajustar a política monetária". "Faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte, ao passo em que progredimos mais em direção à estabilidade de preços", disse Powell, que também garantiu que a instituição "não busca e nem recebeu bem uma desaceleração nas condições do mercado de trabalho", acrescentou.

💲Os juros americanos estão no nível mais alto em mais de 20 anos, variando entre 5,25% e 5,50% ao ano. Após vários adiamentos devido a dados mais robustos de inflação e atividade econômica, o mercado de trabalho dos EUA começou a mostrar sinais de desaquecimento no início deste mês.

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“Não buscamos ou damos as boas-vindas a mais esfriamento nas condições do mercado de trabalho. Faremos tudo o que pudermos para apoiar um mercado de trabalho forte à medida que avançamos em direção à estabilidade de preços”, afirmou.

💰 Segundo o presidente do Fed, o ritmo dos cortes de juros depende dos dados, das perspectivas e do balanço de riscos. Em sua fala, ele enfatizou a importância das expectativas de inflação. "Uma conclusão importante da experiência recente é que expectativas de inflação ancoradas, sustentadas por ações vigorosas do banco central, podem facilitar a desinflação sem a necessidade de folga."