“Dia da ruína”, classifica The Economist sobre taxação de Trump
Revista classificou decisão de impor novos impostos como maior erro da história moderna

Uma das publicações mais importantes do mundo, a britânica The Economist classificou a série de taxações do governo de Donald Trump como o “maior erro econômico da história moderna”. Em reportagem de capa, a revista fez uma referência ao apelido dado pelo presidente ao dia em que os anúncios foram divulgados e o chamou de “Dia da Ruína”.
✍️ Na noite da última quarta-feira (2), o líder norte-americano impôs taxas de importação para 126 países, começando em 10%, caso do Brasil. No entanto, houve países que saíram com um imposto adicional de 46%.
“É difícil saber o que é mais inquietante: que o líder do mundo livre possa falar bobagens completas sobre sua economia mais bem-sucedida e admirada. Ou o fato de que em 2 de abril, estimulado por seus delírios, Donald Trump anunciou a maior ruptura na política comercial dos Estados Unidos em mais de um século - e cometeu o erro econômico mais profundo, prejudicial e desnecessário da era moderna”, diz a publicação.
Ao lado da Times, a revista The Economist conta com prestígio internacional quando o assunto é economia. A publicação se desdobra para explicar as relações econômicas dentro do Reino Unido e também ao redor do mundo.
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Parte deste esforço esteve, por exemplo, durante o pregão desta quinta-feira (3), quando os mercados globais operaram com forte volatilidade. Também nos EUA, os principais índices registraram baixas importantes.
No caso das empresas, algumas das maiores do mundo também tiveram um dia de completa baixa: Apple caiu 9%; Microsoft, 1,5%; Nvidia, 6,6%; Amazon, 7,6%; Alphabets, 3,3%; e Tesla, 5%.
“As novas tarifas anunciadas por Trump são “quase tão aleatórias quanto tributar alguém pelo número de vogais em seu nome”, disse a revista, e “causarão estragos econômicos” que levarão outros países a buscar limitar os danos globais, e que prejudicarão consumidores e fabricantes.
"Trump chamou este momento de um dos dias mais importantes da história americana. Ele quase está certo. Seu "Dia da Libertação" marca o abandono total dos EUA da ordem comercial mundial e a adoção do protecionismo. A questão para os países que sofrem com o vandalismo irracional do presidente é como limitar os danos", afirma o editorial da revista sediada no Reino Unido.

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