De olho em dividendos, Petrobras (PETR4) recebe mais uma recomendação de compra
O Santander elevou a recomendação de compra tanto para as ações, aumentando o preço-alvo das ações ordinárias para R$ 54.
💲 Após o Morgan Stanley ter ajustado sua recomendação para as ações da Petrobras (PETR4) no início da semana, o Santander (SANB11) seguiu o mesmo caminho.
Na noite de terça-feira (27), o banco revisou sua posição, elevando a recomendação de compra tanto para as ações listadas na B3 quanto para os ADRs (American Depositary Receipts) negociados na Bolsa de Nova York, aumentando o preço-alvo das ações ordinárias da Petrobras de R$ 43 para R$ 54, sugerindo um potencial de alta de 28%.
Para os ADRs, a nova estimativa subiu de US$ 17 para US$ 20, refletindo um ganho potencial de 29%.
Os analistas Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz destacaram que a atualização na recomendação é motivada por uma visão otimista sobre a reestruturação da política de capital da Petrobras, que pode resultar em dividendos extraordinários substanciais.
A expectativa é que o novo Plano Estratégico (PE) 2025-2029, previsto para o quarto trimestre deste ano, traga mudanças significativas que atendam a preocupações anteriores sobre uma possível rigidez excessiva na estrutura de capital da companhia.
Entre as possíveis alterações, estão um ajuste no limite da dívida bruta e maior clareza sobre a posição de caixa mínima da empresa.
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Além disso, o Santander acredita que o novo plano estratégico da Petrobras poderá incluir um aumento nos investimentos de capital (capex) para 2025, o que seria visto como positivo.
📈 O banco mantém uma projeção de dividend yield em torno de 13% para os próximos doze meses, mas agora incorpora uma estimativa de US$ 3,5 bilhões em dividendos extraordinários para 2025.
Isso eleva a expectativa de rendimento de dividendos para o próximo ano para aproximadamente 12%, superior à média global de cerca de 10%, conforme dados da Bloomberg.
As ações da Petrobras estão sendo negociadas a um múltiplo de aproximadamente 3,6 vezes o EV/Ebitda projetado para 2025, o que representa um desconto de 25% em relação à média histórica de 10 anos da empresa.
Essa valorização é sustentada por uma recuperação gradual na produção esperada para o segundo semestre de 2024, além do potencial de novos licenciamentos na Margem Equatorial.
A perspectiva do Santander é de que o próximo plano estratégico da Petrobras proporcione maior flexibilidade financeira, um ponto que tem sido uma preocupação frequente dos analistas, especialmente considerando a adição significativa de novas plataformas (FPSOs) de arrendamento nos próximos trimestres.
💰 Segundo Almeida e Muniz, a introdução de um teto ajustado para a dívida bruta (estimado entre US$ 70-75 bilhões), maior transparência sobre o caixa mínimo necessário e um ajuste no capex para 2025 seriam bem recebidos pelo mercado, pois poderiam "desbloquear" até US$ 3 bilhões em valor para a empresa.
Os analistas concluem que essas mudanças estratégicas poderiam se traduzir em uma estrutura de capital mais flexível e um aumento no espaço para dividendos extraordinários em 2025, fortalecendo ainda mais a confiança do mercado na Petrobras.
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