Cosan (CSAN3) dá prejuízo de R$ 1,2 bilhão no 3T25 e dívida não dá ré
Holding brasileira investe em empresas como Compass, Moove, Raízen (RAIZ4) e Rumo (RAIL3).
A XP Investimentos cortou em quase 42% o preço-alvo para as ações da Cosan (CSAN3), diante do potencial impacto negativo que os juros altos podem ter na carteira da holding.
📉 O preço-alvo recuou de R$ 31,80 para R$ 18,50. Contudo, ainda representa um potencial de valorização de até 68% do papel, que era negociado por R$ 11,01 no fechamento de terça-feira (26).
Apesar da revisão do preço-alvo, a XP manteve a recomendação de compra para as ações da Cosan.
Em relatório, os analistas Regis Cardoso e Helena Kelm avaliam que a Cosan oferece "uma grande oportunidade de valor". Contudo, mantêm "uma visão mais cautelosa sobre o momentum" devido à alta dos juros.
"Em nossa opinião, o principal catalisador para desbloquear o valor da Cosan seria um custo de capital mais baixo no Brasil", observaram, lembrando que, no entanto, a expectativa de é novos aumentos na taxa Selic.
💲 Outro desafio que está na mira da Cosan é o alto nível de alavancagem. A holding avalia formas de reduzir o seu endividamento a partir da gestão dos seus negócios. Por isso, diversas alternativas já foram ventiladas.
Em outubro, circularam rumores de que a companhia estaria avaliando vender a sua participação na Vale (VALE3), o que já foi descartado.
Agora, segundo a "Bloomberg", o que estaria na mesa é a venda de ativos da Raízen (RAIZ4), joint venture formada pela Cosan e pela Shell (RDSA34). A medida ainda ajudaria a Raízen a levantar recursos para novos investimentos.
Em esclarecimento enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) na terça-feira (26), a Raízen disse que "continuamente segue avaliando oportunidades de reciclagem de portfólio" e que existe "uma operação em vias de ser assinada".
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A Cosan é acionista da Vale, sócio da Raízen e controlador da Moove, Compass, Radar e Rumo (RAIL3).
A XP Investimentos também recomenda a compra das ações das demais empresas do Grupo Cosan que estão na bolsa de valores.
Para a XP, "a Rumo continua sendo a melhor escolha no setor de transportes do Brasil".
Já a Raízen deve ser impactada por um custo de capital mais alto, impulsionado pelo aumento das taxas de juros e da alavancagem, mas tem "um potencial de alta de longo prazo".
No caso da Vale, a XP reconhece os desafios envolvendo a volatilidade dos preços do minério de ferro. Contudo, após os resultados do terceiro trimestre, a troca de CEO e o acordo de Mariana, a casa avaliou que "os níveis de avaliação oferecem uma margem de segurança".
Holding brasileira investe em empresas como Compass, Moove, Raízen (RAIZ4) e Rumo (RAIL3).
Holding elevou o potencial de captação da oferta e, com isso, incluiu a possibilidade de ajuda a empresas controladas.
A holding lançou a oferta pública de 1,45 bilhão de novas ações, acertada com BTG e Perfin.
A operação é vista com bons olhos e tem o objetivo de que o grupo foque na monetização de subsidiárias ainda não listadas em Bolsa.
Holding com bastante presença no agronegócio pode receber R$ 10 bilhões, mas diluição de capital sacode investidores.
Companhia detalha planos para desalavancagem e redução de dívida após captação de R$ 10 bilhões.
Novas sanções dos EUA também fazem pressão sobre o dólar que cresce 0,6% no dia, na contramão global.
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