Copel (CPLE6) projeta base de remuneração de R$ 14,3 bi em 2024
Companhia prevê novos investimentos e mais cortes de gastos nos próximos anos
A Copel (CPLE6), Companhia Paranaense de Energia, pretende ampliar os investimentos e reduzir os gastos nos próximos anos. Com isso, planeja alcançar uma base de remuneração regulatória de R$ 14,3 bilhões em 2024.
As novas metas da elétrica foram apresentadas nesta quarta-feira (22), durante encontro com investidores e analistas, o Copel Day. O plano da companhia, que foi privatizada neste ano, é ampliar a sua base de remuneração regulatória em cerca de 15,3% já no próximo ano.
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A base de remuneração regulatória corresponde ao total de investimentos realizados pelas distribuidoras de energia elétrica na prestação do serviço que será coberto pelas tarifas cobradas dos consumidores.
A Copel estima um indicador de R$ 12,4 bilhões para 2023, mas diz que é possível ampliar esse valor no próximo ano graças ao seu programa de investimentos.
Mais R$ 1,5 bilhão em investimentos
A Copel já autorizou R$ 200 milhões em investimentos em reforços e melhorias de linhas de transmissão em 2023. Além disso, vê potencial para mais R$ 1,5 bilhão em novas autorizações nos próximos 10 anos.
A companhia prevê, por exemplo, a contratação da modernização da Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza em 2024. Para 2025, projeta a modernização da Usina Hidrelétrica de Segredo.
Corte de gastos de até R$ 480 milhões
Além disso, a Copel projeta um corte dos gastos de pessoal, material, serviços e outras despesas da ordem de R$ 460 milhões a R$ 480 milhões entre os anos de 2024 e 2026. Isso deve permitir uma redução das provisões da companhia, dos atuais R$ 195 milhões para algo em torno de R$ 50 milhões a R$ 70 milhões.
A redução das despesas deve ter um impacto de R$ 510 milhões a R$ 550 milhões no Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Copel.
Em fato relevante, a companhia ressaltou, no entanto, que “essas metas não devem ser interpretadas como garantias ou promessas de desempenho”.
Segundo a Copel, as metas estão sujeitas a “riscos e incertezas associadas às condições econômicas, regulatórias e concorrenciais dos mercados em que a Companhia atua, assim como da assertividade de suas decisões estratégicas e operacionais”.
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