Com mercado de ações em queda, B3 (B3SA3) lucra menos no 1º tri
A operadora da bolsa brasileira teve um lucro líquido recorrente de R$ 1,13 bilhão, queda anual de 7,1%.

A B3 (B3SA3) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 1,13 bilhão no primeiro trimestre de 2024, 7,1% menor que o do mesmo período de 2023. Já o lucro líquido atribuído aos acionistas desabou 12,8%, para R$ 949,6 milhões.
📉 A queda na lucratividade da Bolsa brasileira reflete o baque sofrido pelo mercado de capitais brasileiro no início do ano, diante da percepção de que os juros vão continuar altos por algum tempo nos Estados Unidos.
Segundo a B3, o volume financeiro médio negociado diariamente no mercado brasileiro de ações e renda variável recuou 6,4% no primeiro trimestre de 2024, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, para R$ 23,6 bilhões. Vale lembrar que o Ibovespa amargou uma queda de 4,53% nos três primeiros meses deste ano.
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Por outro lado, o volume médio diário negociado cresceu no mercado de derivativos e de balcão. Com isso, a B3 garantiu uma receita bruta de R$ 2,46 bilhões no primeiro trimestre.
💲 A receita bruta ficou praticamente estável (+0,2%) em relação ao mesmo período de 2023, o que, segundo a B3, mostra a "resiliência da estrutura de negócios da Companhia, onde a queda de 9,1% no segmento Listado foi compensada pelo bom desempenho dos demais segmentos".
Já a receita líquida subiu 0,5%, para R$ 2,2 bilhões. O Ebitda recorrente caiu 2,7%, para R$ 1,57 bilhão. A margem Ebitda recorrente foi de 71,3%, ante 73,4%.
Debêntures
Além de apresentar os resultados do primeiro trimestre, a B3 aprovou nesta quinta-feira (9) uma nova emissão de debêntures. É a oitava emissão de debêntures simples não conversíveis em ações da companhia.
A emissão totaliza R$ 4,5 bilhões e terá um prazo de vencimento de cinco anos. A amortização se dará em três parcelas iguais nos meses de maio de 2027, 2028 e 2029, além do pagamento semestral de juros.
Segundo a B3, as debêntures fazem parte da "gestão ordinária dos passivos da Companhia" e não alteram as projeções de 2024, que preveem, entre outras coisas, uma alavancagem financeira de 2,0x.
"Os recursos obtidos com a emissão serão utilizados para (i) o pré-pagamento da totalidade das debêntures da segunda série da quinta emissão da Companhia e (ii) o pré-pagamento da totalidade das debêntures da sexta emissão da Companhia", explicou.

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