China diz que não ficará de “braços cruzados” com repressão tecnológica dos EUA

O presidente chinês alertou em comunicado que o governo não ficará passivo se os EUA negarem seu direito legítimo ao crescimento.

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Publicado em 02/04/2024 às 23:18h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 02/04/2024 às 23:18h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
Foto - Shutterstock
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🙅🏽 O presidente da China, Xi Jinping, alertou em comunicado que o governo chinês não ficará passivo se os Estados Unidos continuarem a suprimir o desenvolvimento tecnológico do país e negarem seu direito legítimo ao crescimento, durante uma conversa telefônica com o presidente americano, Joe Biden.

Segundo o comunicado, os líderes discutiram amplamente sobre as relações sino-americanas e questões de interesse mútuo.

Xi destacou a importância da cooperação entre a China e os Estados Unidos, enfatizando que, como duas potências globais, não podem “se dar ao luxo” de evitar o diálogo e a negociação.

No entanto, o líder chinês expressou preocupação com as medidas contínuas dos EUA para restringir a economia, comércio, ciência e tecnologia chinesas, o que, segundo ele, cria mais riscos do que mitigá-los.

"Se os Estados Unidos estiverem dispostos a realizar uma cooperação mutuamente benéfica e a compartilhar os dividendos do desenvolvimento da China, a porta estará sempre aberta; se os Estados Unidos insistirem em suprimir o desenvolvimento de alta tecnologia da China e em privar o país do seu legítimo direito ao desenvolvimento, nós não vamos ficar de braços cruzados", afirma o documento.

Xi Jiping reiterou que a questão de Taiwan é uma linha vermelha intransponível nas relações sino-americanas, e expressou esperança de que os EUA implementem uma postura construtiva em relação à "independência de Taiwan".

Por sua vez, Biden teria assegurado que os Estados Unidos não buscam uma nova Guerra Fria nem pretendem mudar o sistema chinês ou formar alianças contra a China. Ele reafirmou o compromisso dos EUA com a política de Uma Só China e declarou que não apoiam a independência de Taiwan nem têm intenção de entrar em conflito com o país asiático.