China demonstra otimismo com a realidade econômica do país no Fórum Boao
O país acredita que sua economia tem vigor considerável e que alcançar a meta de crescimento para este ano será uma tarefa relativamente fácil.

💰 As mensagens enviadas pelo governo chinês aos líderes políticos e econômicos globais no Fórum Boao para a Ásia, na China, foram marcadas por um otimismo notável em relação à economia do país. A perspectiva contrasta com as previsões de economistas estrangeiros.
Dentre as mensagens transmitidas, destacou-se a afirmação de que a economia chinesa está demonstrando um vigor considerável e que alcançar a meta de crescimento para este ano será uma tarefa relativamente fácil.
Além disso, foi salientado que o problema central da economia global não reside no influxo de produtos chineses baratos em outros mercados, mas sim na demanda externa insuficiente.
As referências à crise no setor imobiliário chinês foram escassas. Em vez disso, a mensagem geral transmitida foi a de que quaisquer desafios enfrentados pelo país serão apenas obstáculos temporários e que o futuro da economia global inevitavelmente se inclina em direção à China e à Ásia, em detrimento do Ocidente liderado pelos Estados Unidos. Durante o evento, autoridades chinesas enfatizaram que todos os países são bem-vindos a participar do trem do desenvolvimento chinês, com um foco claro em tecnologia, inovação e transição verde nos próximos anos.
Apesar desse tom otimista, alguns economistas expressam preocupações sobre as perspectivas de longo prazo para a China. Essas preocupações incluem os potenciais impactos da crise imobiliária na economia e a falta de estímulos governamentais para impulsionar o consumo doméstico. Ainda, temores sobre desafios demográficos em decorrência de uma população em declínio e crescente antagonismo com os EUA e aliados ocidentais são destacados.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê uma desaceleração do crescimento chinês para cerca de 3,4% antes do final da década, em comparação com os aproximadamente 5% atuais e os quase 8% registrados na década anterior à pandemia.
Essa visão é compartilhada por Zhu Min, vice-presidente do China Center for International Economic Exchanges e ex-funcionário do FMI, que ressalta a necessidade de a China se adaptar a um crescimento mais lento à medida que sua economia amadurece.
Alguns economistas estrangeiros temem que a China esteja novamente confiando excessivamente em investimentos e exportações para estimular um crescimento mais rápido, o que levanta preocupações entre governos sobre a inundação de produtos chineses em seus mercados domésticos.
No Fórum Boao, algumas autoridades chinesas reconheceram a necessidade de um investimento mais robusto, destacando a importância de manter um certo nível de intensidade para compensar o declínio no investimento causado pelo setor imobiliário e permitir que os estímulos contribuam mais para o crescimento deste ano.
Além disso, foram apresentadas soluções alternativas, como o incentivo para as fábricas chinesas investirem em países como México e do Sudeste Asiático, a fim de contornar as tarifas impostas pelo Ocidente, ou explorar os mercados consumidores em desenvolvimento além das fronteiras ocidentais.
Durante o evento, os participantes também demonstraram grande interesse nas sessões que discutiram o progresso da China em áreas desafiadoras para o Ocidente, como inteligência artificial (IA) e tecnologia verde.
Com informações da Dow Jones Newswires

FIIs ressuscitam ganhos, enquanto Bitcoin (BTC) é abatido em fevereiro; veja ranking
Saiba quais classes de investimentos são destaques positivos no mês e quais deram dor de cabeça aos investidores

Pai de todos os indicadores de economia no mundo rouba a cena na semana
Payroll nos EUA sairá nesta sexta-feira (4), dando pistas sobre ciclo de corte de juros

Brasil apostará em lítio, terras raras e minerais focados na descabonização
Banco estatal está buscando sugestões da sociedade para minerais estratégicos na transição energética; entenda

Selic a 14,25% ameaça lucros em 2025? Veja setores e ações na B3 mais prejudicados
Analistas do BTG Pactual calculam quais serão os possíveis impactos financeiros às empresas brasileiros com taxa de juros tão elevada

Renda fixa como vantagem para aluguel e empréstimos? Conheça o TD Garantia
Tesouro Direto, B3 e Banco Central se unem para promover patrimônio dos investidores em títulos públicos como fiança; entenda

LCA e LCI que pagam taxa equivalente acima de 110% do CDI
Genial Investimentos escolhe dois títulos de renda fixa isentos de imposto de renda

A reoneração gradual da folha de pagamento pode afetar o trabalhador?
Caso o presidente aprove o PL, empresas de 17 setores podem voltar a pagar imposto previdenciário.

Tesouro Direto: Nem confisco de dinheiro nos bancos derruba renda fixa
Títulos voltam a pagar mais de 12% ao ano, mesmo com dinheiro esquecido no radar