Campos Neto em Jackson Hole: Pistas da Selic e alerta sobre a China
Maioria do mercado segue apostando em alta da Selic em setembro
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou neste sábado (24) do simpósio de Jackson Hole, no estado norte-americano de Wyoming. O evento reúne banqueiros centrais de todo o mundo e o mercado aproveita para pescar pistas sobre os rumos da Selic e os riscos atuais da desaceleração chinesa.
🗣️Para ele, a volatilidade recente pode estar mostrando que o mercado está precificando menos espaço para intervenções fiscais e monetárias no futuro. Campos Neto disse que será mais difícil discutir transmissões monetárias sem abordar questões fiscais.
Sobre a desaceleração da economia da China, explicou que ela pode impactar o Brasil mediante um choque nos termos de troca ou de preços mais baixos de importação de produtos chineses, embora o efeito líquido dependa da dimensão da desaceleração.
O painel em que Campos Neto falou foi sobre a transmissão monetária ou como os movimentos das taxas de juros afetam realmente a atividade econômica ou estão tendo menos efeito do que tradicionalmente esperado.
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Selic subirá em setembro?
Se depender das apostas do mercado, a taxa básica de juros brasileira, a Selic, volta a subir de 10,50% para 10,75% ao ano na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 17 e 18 de setembro.
📌Afinal de contas, 42,5% dos agentes de mercado precificam uma elevação de 0,25 ponto percentual na taxa Selic no próximo mês.
Já os que preveem uma elevação de juros para 11% ao ano são em torno de 22,50%, como também mostram as opções de Copom negociadas na B3, a bolsa de valores brasileira.
No fechamento da última sexta-feira (23), apenas 36% dos agentes do mercado esperam que a taxa Selic permaneça em 10,50% ao ano na reunião do Copom em setembro.
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